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Após impeachment, reformas viram termômetro para mercado financeiro

Passado o impeachment que determinou a saída de Dilma Rousseff do governo, o mercado financeiro volta suas atenções às reformas econômicas propostas pelo presidente Michel Temer.

Para André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, e Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora, a Bolsa e o dólar dependem agora do consenso político que o novo Executivo vai obter no Congresso.

A aprovação das medidas de ajuste fiscal pode impulsionar o mercado financeiro, mas a paciência dos investidores pode se esgotar caso percebam que o novo governo vai enfrentar as mesmas dificuldades que o anterior para emplacar suas pautas.

O esperado corte da taxa de juros, que deve ocorrer até o final do ano, pode provocar um rali --alta-- da Bolsa no final do ano, algo que não acontece desde dezembro de 2012. Isso porque os investidores buscariam ganhos maiores no mercado de renda variável, contra a possibilidade de ganhos menores na renda fixa.