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Contrariados, homens se vingam e mutilam companheiras

A catarinense Maria de Fátima, 49, não respira pelo nariz, não vê e não sorri. A paraense Kelly, 20, mal ouve. A gaúcha Gisele, 22, está sem andar. A alagoana Jane, 31, quase não consegue comer ou escovar os dentes sozinha.

Essas brasileiras estão unidas por uma tragédia em comum: tiveram decepados mãos, pés, dedos, seios ou orelhas, a pele rasgada por facão ou o rosto desfigurado por namorados e ex-maridos.

Os castigos extremos no Brasil são, segundo especialistas, tentativas simbólicas de punir a mulher que contrariou o homem. Para Marisa Sanematsu, uma das fundadoras do Instituto Patrícia Galvão, ONG de defesa da mulher no Brasil, a raiz de toda a violência contra a mulher está nas relações desiguais entre os sexos.

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