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Cunha se diz vítima de 'vingança política' após deixar Câmara; assista

Eu cometi muitos erros. Eu sou humano. Eu errei muitas vezes, mas não foram meus erros que levaram à cassação. Eu fui vítima de uma vingança política perpetrada em meio ao processo eleitoral.

Foi assim que o agora ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) justificou sua cassação logo após deixar o plenário da Câmara dos Deputados na noite desta segunda-feira (12).

Cunha afirmou que o governo de Michel Temer tem uma parcela de culpa no desfecho da votação que aprovou sua cassação. O afastamento do peemedebista coloca um ponto final em um conturbado processo iniciado em novembro de 2015.

Anunciado às 23h50, o placar mostrou 450 votos pela cassação –193 a mais do que o mínimo necessário–, contra apenas 10 pela absolvição. Houve nove abstenções.

O caso foi marcado por protelações desde o ano passado. Cunha era formalmente acusado na Câmara de mentir aos colegas ao negar, em março de 2015, ter qualquer tipo de conta no exterior - frase dita meses antes de vir à tona a existência de dinheiro atribuído ao peemedebista na Suíça.

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