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Temer deixa papel de conciliador e passa a contrariar interesses; veja
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira pedindo a anulação da sessão em que o Senado decidiu pelo seu impedimento e a realização de um novo julgamento.
Os advogados de Dilma protocolaram um mandado de segurança, que está sob a relatoria do ministro Teori Zavascki, para pleitear uma decisão liminar (provisória).
A defesa quer que o Supremo declare nulos artigos de uma lei que embasaram a acusação de que ele teria cometido crime de responsabilidade, motivo pelo qual ela foi afastada em definitivo.
O relator não tem prazo para decidir se acolhe ou não os pleitos de Dilma .
A principal alegação do mandado de segurança é que a lei usada para sustentar o pedido de impeachment, editada em 1950 para regulamentar a Constituição de 1946, contradiz trechos da Constituição de 1988.
Para o editor de Poder, Fábio Zanini, dificilmente o Supremo anulará uma sessão que foi presidida pelo presidente do próprio Supremo. O pedido faz parte da narrativa do PT sair como vítima, afirma.
De Brasília, o colunista Valdo Cruz destaca que o o presidente Michel Temer sai da fase de conciliador de interesses e passa para a fase de contrariar interesses.
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