Informações sobre o álbums
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  • galeria: Livro traz capas de jornais clandestinos, alternativos e feitos no exílio
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    • Ditadura militar brasileira [28025]; imprensa [28058];
Fotos
"Correio Braziliense", considerado o primeiro jornal da imprensa brasileira era feito em Londres, onde vivia seu editor, Hipólito José da Costa; em 1808, era distribuído de forma clandestina, para escapar da censura da Corte Portuguesa Divulgação Mais
O "Jornal do Subiroff" foi criado em 1920, por Nereu Rangel Pestana, filho de Nestor Pestana, diretor de redação de "O Estado de S.Paulo". Nereu aproveitou a boataria sobre a Revolução Russa de 1917 e inventou um personagem, "Ivan Subiroff", um agente soviético em terras brasileiras. Nereu conseguiu a proeza de fazer um jornal com artigos sérios, e cujo personagem principal simplesmente não existia Divulgação Mais
"O Pasquim" foi, talvez, o mais famoso veículo da imprensa alternativa irreverente. Em novembro de 1970, agentes do DOI-Codi invadiram a redação e prenderam a equipe. A edição saiu assim mesmo, com a ajuda de jornalistas, escritores e artistas. Na confusão, a data acabou saindo errada no cabeçalho. Durante oito semanas, a mobilização para manter o jornal nas bancas afirmou-se como um ato de resistência. "O Pasquim" teve vida longa e sobreviveu à censura prévia e à desordem administrativa. Permaneceu em circulação até 1991 Divulgação Mais
"Movimento" nasceu em 1975. Ao sair de "Opinião", a equipe liderada por Raimundo Pereira decidiu produzir um jornal sem um patrão empresário. Inovou por ter um programa explícito em defesa de uma frente de oposição à ditadura e de uma Assembleia Constituinte. Cobriu o movimento popular, as greves, o surgimento da liderança de Lula. Sobreviveu a divergências políticas e à precariedade financeira Divulgação Mais
"Ex", lançado em 1973, é criação de Sérgio de Souza e Narciso Kalili, com a colaboração de Paulo Patarra, Hamilton de Almeida Filho (Haf), Mylton Severiano da Silva, Dácio Nitrini e outros. Sérgio e Narciso conheceram-se na revista Realidade, militaram juntos na AP (Ação Popular) e ligaram-se ao psicanalista Roberto Freire. O jornal trazia todos os meses 40 páginas de reportagens contundentes e críticas. Em 1975, os 50 mil exemplares da edição sobre o assassinato de Vladimir Herzog esgotaram-se. A segunda tiragem foi apreendida pela polícia Divulgação Mais
"Repórter" surge em 1977 com uma missão específica: levar o tema dos direitos humanos aos trabalhadores da Baixada Fluminense. Na busca pela linguagem das ruas, o jornal agride, provoca, resvala no sensacionalismo e na escatologia. Narra um cotidiano de violência e miséria. No auge, chega a vender 100 mil exemplares. Acuado pelo regime, perseguido pela polícia e pela extrema direita, o jornal dirigido por Luiz Alberto Bettencourt e Alex Solnik muda a linha e perde o rumo Divulgação Mais
Com "Porantim", de 1978, a questão indígena ganha destaque entre os alternativos, num período de muita tensão, provocada pela expansão acelerada da fronteira agrícola brasileira. O jornal foi criado pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário), fundado pelo bispo dom Tomás Balduíno. Circulou inicialmente comoboletim mimeografado, publicado em Manaus. A partirde junho de 1979, ampliou sua distribuição e adotouo formato tabloide, que mantém até hoje Divulgação Mais
"Tribuna Metalúrgica" foi lançado em 1971 pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema. Com a retomada do sindicalismo combativo na campanha salarial de 1977, o jornal passou a desempenhar um papel importante na mobilização dos trabalhadores do ABC. Tinha como diretor Luiz Inácio da Silva, que ainda não assinava Lula, como se vê logo abaixo do nome do jornal. Nas greves de 1978 e 1979, chegou a rodar todos os dias. Nos períodos de intervenção no sindicato, era distribuído clandestinamente nas fábricas, sempre estampando as mensagens de João Ferrador, o personagem-símbolo da categoria, concebido pelo jornalista Félix Nunes Divulgação Mais
"Tição" expressa a reorganização das comunidades afrodescendentes e a retomada das lutas contra a discriminação. Em 1978, quando o jornal foi lançado, representantes de vários núcleos formados ao longo dos anos 70 uniram-se para criar o Movimento Negro Unificado, que teve atuação política destacada na década seguinte. O jornal, dirigido por Vera Daisy Barcelos, reuniu militantes de esquerda e ativistas do Rio Grande do Sul empenhados em demolir o mito da democracia racial, tão caro à ditadura Divulgação Mais
O jornal "Política Operária" passou por três fases desde 1961, quando foi lançado. Até o golpe militar, era publicado pela Polop, organização criada por intelectuais e militantes que divergiam do PCB. Na segunda fase, depois do golpe, foi relançado peloPOC (Partido Operário Comunista) para intervir no debate sobre a luta armada contra a ditadura. Voltou a circular nos anos 70, após a rearticulação da Polop. Na capa, a denúncia do assassinato do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino Divulgação Mais
"Palmares" põe em cena outra vertente das organizações armadas. Logo depois do golpe, já sob inspiração da teoria do foco guerrilheiro, dissidências da Polop unem-se a militares contrários ao regime e tentam partir para a ação. Nascem nesse processo agrupamentos como Colina (Comando de LibertaçãoNacional) e VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), que se unem em 1969 para formar a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares), sob a liderança de Carlos Lamarca. O jornal da organização circulava apenas entre os militantes Divulgação Mais
"Unidade e Luta" surge em 1972, num momento delicado para a ALN (Aliança Libertadora Nacional). As prisões em massa e o assassinato de líderes importantes, como Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, acendem a luz vermelha para parte da militância, que se agrupa na TL (Tendência Leninista) e exige um debate sobre os rumos da organização. Nas cinco edições da revista, a TL defende a volta às ideias originais de 1967, que nãoconcebiam a violência revolucionária desassociadados movimentos populares, como acabou acontecendo Divulgação Mais
Produzido por exilados do PCB no Chile, o "Brasil Hoy" saiu com a líder comunista norte-americana Angela Davis na capa para demonstrar que a luta contra a ditadura chegara ao que se chamava de coração do imperialismo, referindo-se aos Estados Unidos. Nos anos 70, uma ampla rede de ativistas, acadêmicos e intelectuais norte-americanos teve participação importante nas denúncias sobre a repressão no Brasil e o engajamento do governo dos EUA na violação dos direitos humanos na América Latina Divulgação Mais
A força do boletim "Frente Brasileira de Informação" residia no seu caráter de frente ampla, reunindo várias organizações oposicionistas. Mas com o tempo, as divergências passaram a minar o projeto de Miguel Arraes. As tensões eram fortes principalmente no Chile. Os agrupamentos mais à esquerda criticavam duramente o tom informativo predominante, exigindo debates e posicionamentos mais incisivos a respeito dos caminhos a serem seguidos pelas oposições no exílio. Contestado, o FBI deixa de circular em 1974 Divulgação Mais
Dos panfletos revolucionários aos folhetins irreverentes, de Marighella a Lula, o livro "As Capas desta História" (R$ 90) reúne mais de 300 imagens de jornais alternativos, clandestinos e produzidos no exílio entre 1964, ano do golpe, e 1979, quando foi aprovada a Lei da Anistia Divulgação Mais

Livro traz capas de jornais clandestinos, alternativos e feitos no exílio

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