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    • Notícias [35976]; Internacional - Notícias [35978]; Jornais internacionais [74254]; Retrospectiva 2016 de UOL Notícias [78299];
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JANEIRO: TAIWAN ELEGE UMA MULHER PARA A PRESIDÊNCIA - Em 16 de janeiro, Tsai Ing-wen, do Partido Progressista Democrata, ganhou as eleições em Taiwan com folga, tornando-se a primeira mulher a dirigir o país. Seu partido defende a independência formal da China, posição que aumentou as tensões com o outro lado do estreito apesar da promessa da nova líder de manter relações pacíficas entre as nações. Em junho, a China cortou relações diplomáticas com a ilha para pressionar Tsai a endossar a ideia de que China e Taiwan são partes de uma única nação Philippe Lopez/AFP/Getty Images Mais

JANEIRO: AS CONSEQUÊNCIAS DA EXECUÇÃO DO CLÉRIGO XIITA SAUDITA - Uma mulher barenita segura o retrato do popular clérigo xiita Nimr al-Nimr para protestar contra sua execução na Arábia Saudita. Al-Nimr, crítico da monarquia sunita e defensor da minoria xiita daquele país, foi executado em 2 de janeiro com outros 46 homens, a maioria ligada à Al Qaeda e condenada por acusações de terrorismo. As relações entre os árabes e o Irã, de maioria xiita, já frágeis porque os dois países defendiam lados opostos nos conflitos no Iêmen e na Síria, se dissolveram completamente após a execução, complicando ainda mais os esforços para levar a paz à região Mohammed al-Shaikh/AFP/Getty Images Mais

FEVEREIRO: O VÍRUS ZIKA SE ESPALHA - A Organização Mundial de Saúde declarou o vírus zika emergência de saúde pública internacional em 1º de fevereiro. Cerca de quatro meses antes o Brasil começou a registrar um número excepcionalmente alto de casos de bebês com microcefalia, indicando um desenvolvimento anormal do cérebro. Mais tarde, a causa foi determinada como sendo a infecção adquirida pelo feto ainda no útero. Ao final de maio, 59 países e territórios nas Américas e ao redor do mundo já tinham registrado casos; em junho, a OMS aconselhou as mulheres que viviam em áreas afetadas pela doença a evitarem a gravidez. Em Ipojuca, na costa leste brasileira, Germana Soares cuida do filho, Guilherme, que tem a doença Mauricio Lima/The New York Times Mais

MARÇO: RECEPÇÃO CALOROSA EM CUBA - Em 20 de março, Barack Obama se tornou o primeiro presidente norte-americano em exercício a viajar para Cuba desde Calvin Coolidge, em 1928. A visita histórica foi celebrada com saudações calorosas de autoridades locais, um comboio e festa nas ruas da cidade. Para os dissidentes políticos, alguns dos quais se encontraram com o líder dos EUA, a ocasião representa uma oportunidade de mudança numa ilha controlada pelo Partido Comunista há mais de meio século. Durante o encontro com o colega, Raúl Castro repetiu o pedido de suspensão do embargo comercial --ao que Obama sugeriu que ele deve ocorrer, mas não durante o seu governo Stephen Crowley/The New York Times Mais

MARÇO: A RÚSSIA SINALIZA O INÍCIO DO FIM - Soldados russos içam o piloto de um bombardeio em sua chegada à base aérea da região russa de Voronezh, em 15 de março, vindo da Síria. Quando o cessar-fogo de 27 de fevereiro, negociado entre os EUA e a Rússia, reduziu a violência por duas semanas quase depois de cinco anos de guerra civil, Vladimir Putin anunciou abruptamente que seu país tinha alcançado seus objetivos e, portanto, retiraria a maior parte de suas tropas da Síria. Entretanto, seu nível de envolvimento continuou o mesmo e, em outubro, a Assembleia Federal Russa ratificou o projeto de lei que prolonga indefinidamente o uso de uma unidade especial da Força Aérea na Síria Russian Defence Ministry via European Pressphoto Agency Mais

ABRIL: REFUGIADOS ENVIADOS DE VOLTA PARA A TURQUIA - Em 4 de abril, apesar das objeções de grupos de direitos humanos, entrou em vigor um acordo fechado entre a União Europeia e a Turquia que passou a permitir que a Grécia deporte para terras turcas aqueles que chegam em busca de asilo sem aprovação das autoridades. O objetivo do pacto era estabelecer um processo ordenado, ou seja, para cada sírio enviado da Grécia para a Turquia, um sírio na Turquia seria estabelecido na UE. Até os dias anteriores à resolução, chegavam até dois mil imigrantes/dia ao litoral das ilhas gregas, de jangada e de barco. Em setembro, a resolução já estava ameaçada e o número de imigrantes que chegavam à Grécia, que se manteve baixo durante meses, começou a crescer de novo. Acima, imigrantes no porto grego de Khíos aguardavam a decisão que os permitiria permanecer na Europa Tyler Hicks/The New York Times Mais

ABRIL: TERREMOTOS FATAIS NO JAPÃO - Em 14 e 16 de abril, dois terremotos sacudiram a região sudoeste da ilha japonesa de Kyushu, matando 69 pessoas. Os pré-choques atingiram uma magnitude de 6.5, enquanto o abalo chegou a 7.3, deixando muitos moradores em Kumamoto e Mashiki sem água e mais de 183 mil desalojados. Acima, várias casas de madeira, que são maioria em Mashiki, quase todas destruídas ou danificadas. Em junho a Cruz Vermelha anunciou que ainda oferecia ajuda humanitária para quase dez mil pessoas que continuavam nos centros de evacuação Ko Sasaki/The New York Times Mais

MAIO: UM INFERNO NO NORTE - Um dos incêndios florestais mais destruidores da história do Canadá se espalhou para Fort McMurray, em Alberta, em 1º de maio. Dois dias depois, as autoridades mandaram a comunidade inteira, de 88 mil moradores, deixaram suas casas. Depois disso, o fogo ainda destruiu 2.400 construções e durou um mês e meio, deixando 607 mil hectares de terra ressequida em sua passagem. Os evacuados começaram a voltar para a cidade destruída em 1º de julho. Antes de os preços do petróleo despencarem, Fort McMurray era uma cidade promissora, centro do setor de areia betuminosa do país Tyler Hicks/The New York Times Mais

MAIO: VENEZUELA PERTO DO COLAPSO - Kevin Muñoz sentado em sua loja de artigos para festa durante blecaute em Caracas, em 19 de maio. Apesar de rico em petróleo, o país luta contra os preços baixos do produto, a seca, a má administração da economia e uma inflação que deve chegar a 720% em 2016, enfrentando uma grave escassez de produtos básicos, cortes de água, serviços médicos e de comunicação e protestos violentos. Desesperado para economizar eletricidade, o governo passou a abrir muitas de suas repartições apenas dois dias por semana, e ainda assim, em meio período. As condições continuaram a se deteriorar e, em setembro, milhares de pessoas tomaram as ruas para exigir um referendo para tentar tirar o presidente Nicolás Maduro do cargo Meridith Kohut/The New York Times Mais

JUNHO: PARIS EMBAIXO D'ÁGUA - Depois que o Sena transbordou, em 1º de junho, a multidão se reuniu para tirar fotos e as autoridades parisienses tiveram de pedir que ficassem longe do rio. Museus e outros monumentos da capital francesa ficaram fechados temporariamente, enquanto os funcionários corriam para salvar milhares de obras das águas. Os níveis máximos foram registrados dias depois, passando dos seis metros, para só então começarem a baixar lentamente. A cidade enfrentou cheias ainda piores em 1982, 1910 e 1658, quando, segundo os historiadores, as águas ultrapassaram os 8,5 metros Bertrand Guay/AFP/Getty Images Mais

JUNHO: REABERTURA GRANDIOSA NO PANAMÁ - O cargueiro Baroque faz um teste no Canal do Panamá, recém-expandido, em 9 de junho. A via navegável que liga o Atlântico ao Pacífico, reformada, foi inaugurada em 26 de junho, com a passagem do Cosco Shipping Panama, navio com 9.472 contêineres. Tanto ele como o Baroque pertencem a uma nova geração de embarcações maiores, os "neo-Panamax", motivo pelo qual foram realizadas as modificações. A revitalização, que custou US$ 5,25 bilhões e foi liderada por um consórcio espanhol, deve reduzir os custos marítimos mundiais e incrementar a economia panamenha Fred R. Conrad/The New York Times Mais

JULHO: A VIOLÊNCIA DOS JUSTICEIROS NAS FILIPINAS - Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, foi eleito em 2016 basicamente devido à promessa de reprimir o tráfico de drogas, chegando ao ponto de encorajar os cidadãos a matar viciados. Jennilyn Olayres chora sobre o marido, Michael Siaron, um operador de pedicab de 29 anos morto por agressores desconhecidos em 23 de julho, na Grande Manila. A palavra "traficante", escrita num pedaço de papelão, foi encontrada perto do corpo, embora os parentes neguem que ele tivesse qualquer relação com o tráfico. De acordo com as estatísticas divulgadas pela Polícia Nacional Filipina, em setembro, desde que Duterte assumiu o poder, em 30 de junho, acredita-se que os justiceiros já haviam matado 1.067 pessoas Noel Celis/AFP/Getty Images Mais

JULHO: A FEBRE DO "POKÉMON GO" - O lançamento internacional do "Pokémon Go", no início de julho, transformou ruas e parques em palcos do jogo de fantasia para o smartphone. O game insere personagens animados de Pokémon à volta do feed da câmera dos participantes, de modo que eles têm de se mover no mundo físico para encontrar o Pokémon virtualmente, dando novo uso para a tecnologia da realidade aumentada. A novidade foi elogiada por forçar os jogadores a sair de casa e se mexer, mas também criticada por colocar os fãs, distraídos, sob risco de sofrerem acidentes no trânsito e outros perigos. De qualquer forma, o jogo bateu um novo recorde, faturando US$ 500 milhões em apenas dois meses George Etheredge/The New York Times Mais

AGOSTO: A POLÊMICA DO BURQUÍNI - Várias mulheres, incluindo uma de burquíni, a roupa de banho de corpo inteiro, mergulham no mar de Ghar al Milh, na Tunísia. Usado por algumas muçulmanas, a peça se tornou centro de uma polêmica após o ataque terrorista ocorrido em Nice, em julho, quando um homem dirigindo um caminhão atropelou e matou 86 pessoas. Durante os meses de verão, os prefeitos de dezenas de cidadezinhas litorâneas proibiram a vestimenta nas praias locais, alegando razões como ameaça à manutenção da ordem pública e a aplicação do princípio nacional do secularismo. Posteriormente, o Conselho de Estado reverteu a proibição, considerando-a uma infração das liberdades individuais básicas, embora muitos municípios a tenham desafiado Fethi Belaid/AFP/Getty Images Mais

AGOSTO: FIM DA ESPERANÇA DE PAZ PARA A COLÔMBIA - Uma jovem guerrilheira das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as FARC, em formação. Em 24 de agosto, depois de mais de cinco décadas de luta e cinco de negociações, o grupo guerrilheiro esquerdista e o governo colombiano chegaram a um acordo para acabar com a guerra mais longa das Américas. Os colombianos receberam bem a perspectiva de um fim para o conflito, que matou aproximadamente 220 mil pessoas e desalojou mais de cinco milhões. Porém, em um referendo realizado em 2 de outubro, os eleitores chocaram a nação, rejeitando por muito pouco o plano que teria desarmado os membros da facção para integrá-los à vida civil Federico Rios/The New York Times Mais

SETEMBRO: MADRE TERESA É CANONIZADA - Milhares de pessoas se reuniram na praça de São Pedro, no Vaticano, em 4 de setembro, para a canonização de Madre Teresa, uma freira albanesa que dedicou a vida a ajudar os pobres. Muitos chefes de Estado e de governo participaram da cerimônia, como também 1.500 sem-teto, que foram levados de ônibus pela igreja e ocuparam os lugares de honra. Nascida Agnes Gonxhe Bojaxhiu em Skopje, no que hoje é a Macedônia, Teresa entrou para a ordem das Irmãs de Loreto, na Irlanda, aos 18 anos. A seguir, foi para a Índia, onde fundou a ordem das Missionárias da Caridade, em 1950. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979. A religiosa, que morreu em 1997, a partir de agora será conhecida como Santa Teresa de Calcutá Andreas Solaro/AFP/Getty Images Mais

SETEMBRO: MORRE DITADOR UZBEQUE - O presidente uzbeque, Islam Karimov, morreu vítima de um AVC no dia 2 de setembro, encerrando quase três décadas de um governo iniciado com a declaração da independência do país da União Soviética, em 1991. O regime autoritário de Karimov foi acusado de violações extremas dos direitos humanos, incluindo tortura, assassinato, estupro, trabalhos forçados, perseguição religiosa, censura e outros abusos. A maioria dos governos ocidentais denunciou o Uzbequistão por seus crimes, mas manteve relações amigáveis com o país devido à sua importância geopolítica na Ásia Central. O russo Vladimir Putin, que prestou sua homenagem visitando o túmulo de Karimov em 6 de setembro, declarou que a morte do ditador foi "uma grande perda para o povo do Uzbequistão" Alexei Druzhinin/Pool photo Mais

OUTUBRO: MORRE NA TAILÂNDIA UM REI MUITO QUERIDO - Mulheres consolam umas às outras após o anúncio da morte do rei Bhumibol Adulyadej da Tailândia, em 13 de outubro, aos 88 anos. Durante seus 70 anos no trono, o líder budista foi uma força de unificação de seu país, garantindo estabilidade enquanto as Forças Armadas e os governos eleitos disputavam o poder. Entretanto, ele preferiu trabalhar pela manutenção da autoridade da monarquia a estabelecer instituições democráticas --tanto que atualmente a nação é governada pela junta militar do General Prayuth Chan-ocha, que assumiu depois de um golpe e aboliu grande parte da Constituição. O filho do rei, o príncipe Vajiralongkorn, é seu provável sucessor, embora sua fama de playboy preocupe muitos tailandeses Adam Dean/The New York Times Mais

OUTUBRO: UM PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA PARA UM MÚSICO - O cantor e compositor norte-americano Bob Dylan, que há muito é elogiado pelas letras eloquentes de suas canções, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, em 13 de outubro. Aos 75 anos, foi o primeiro músico a receber a honraria: a Academia Sueca o reconheceu "por ter criado expressões poéticas novas dentro da excelente tradição cancioneira norte-americana". Os versos de "Like a Rolling Stone", "The Times They Are A-Changin" e "Blowin' in the Wind" são estudados como poesia em algumas universidades dos EUA William C. Eckenberg/The New York Times Mais

NOVEMBRO: TRUMP É ELEITO PARA A PRESIDÊNCIA DOS EUA - Em um resultado surpreendente, o republicano Donald Trump se tornou o presidente eleito dos EUA em 8 de novembro. Embora tenha perdido para a candidata democrata Hillary Clinton no voto popular, garantiu o apoio entre os eleitores brancos da classe operária, conquistando assim o Colégio Eleitoral. Polêmico, enfrentou acusações de assédio sexual e preconceito racial ao longo de toda a campanha, chegando a bater boca com os críticos nas redes sociais Damon Winter/ The New York Times Mais

NOVEMBRO: MORRE FIDEL CASTRO - O líder cubano durante entrevista em 1964. Fidel morreu em 25 de novembro, aos 90 anos, depois de deixar a Presidência em 2008, quando adoeceu. Quando depôs o ditador Fulgencio Batista, em 1959, sua revolução comunista foi festejada, mas não demorou para que ele próprio fosse visto como um tirano, usando a repressão e o medo para manter a ilha sob controle. Sua aliança com a Rússia e a relação tempestuosa que mantinha com o Ocidente, principalmente os EUA, levou a um embargo comercial punitivo, resultou na ira de líderes mundiais e quase causou uma guerra nuclear. Depois da notícia de sua morte, o governo cubano declarou nove dias de luto oficial Jack Manning/The New York Times Mais

DEZEMBRO: UM GOLPE PARA OS POPULISTAS EUROPEUS - O candidato à Presidência da Áustria Alexander Van der Bellen comemorou a vitória em 4 de dezembro, em Viena. Em um golpe contra o movimento populista que ganha fôlego mundo afora, o ex-líder do Partido Verde derrotou Norbert Hofer, que defendia o Partido da Liberdade, fundado por ex-nazistas após a Segunda Guerra Mundial e se tornou uma força formidável na política local. Sua campanha se baseou na plataforma "Primeiro a Áustria", em meio à preocupação com a crise imigratória no continente europeu Joe Klamar/Agence France-Presse/Getty Images Mais

DEZEMBRO: PROTESTO INDÍGENA EMPERRA CONSTRUÇÃO DE OLEODUTO - Em 4 de dezembro, o manifestante comemorou o anúncio, feito pelo Exército dos EUA, de alteração da rota do oleoduto Dakota, depois de um mês de enfrentamentos entre a tribo sioux Standing Rock e o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA. Segundo a tribo e seus apoiadores, a obra atravessaria terras ancestrais sagradas e passaria sob o rio Missouri, podendo assim, em caso de vazamento, contaminar a principal fonte de água potável da reserva indígena. Porém, uma vez que o presidente eleito Donald Trump defende a conclusão do projeto, a liderança tribal teme que a decisão seja revertida Alyssa Schukar/ The New York Times Mais

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