Ao VivoCâmara cassa mandato de Eduardo Cunha por 450 votos a 10

Após cassação, Eduardo Cunha culpa governo Temer

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que o governo do presidente Michel Temer (PMDB) é parcialmente responsável pela cassação de seu mandato, aprovada nesta segunda-feira (12). “O governo é culpado quando fez o patrocínio [da candidatura de Rodrigo Maia], porque quem elegeu o presidente [da Câmara] foi o governo. Quem derrotou o candidato Rogério Rosso [PSD-DF] foi o governo”, disse Cunha em entrevista coletiva logo após a sessão em que ele teve o mandato cassado. Leia Mais

Após cassação, Eduardo Cunha culpa governo Temer - Pedro Ladeira/Folhapress

Veja como cada deputado votou sobre a cassação de Cunha

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teve seu mandato cassado há pouco em sessão no plenário. De um total de 513 deputados, 450 votaram pela cassação, dez contra e nove se abstiveram; o restante não compareceu. Veja como cada deputado votou: Leia Mais

Veja como cada deputado votou sobre a cassação de Cunha - Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Cunha promete expor conversas sobre impeachment em livro

Minutos após ter seu mandato cassado na Câmara dos Deputados, o ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ) prometeu, em entrevista coletiva concedida ainda no Salão Verde da Câmara, que publicará um livro com todas as conversas que teve com políticos durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, concluído no fim de agosto. Segundo Cunha, nenhuma das conversas foi gravada. "Tenho boa memória", disse o agora ex-deputado. 

Cunha promete expor conversas sobre impeachment em livro - Pedro Ladeira/Folhapress

Câmara deu bom exemplo ao cassar Cunha, diz OAB

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Claudio Lamachia, afirmou em nota que a Câmara deu "um bom exemplo ao decidir pela perda do mandato do deputado Eduardo Cunha." Segundo Lamachia, quem é eleito "para representar o povo precisam ser exemplo. Ao condenar Eduardo Cunha os deputados mostram que o erro e o mal feito não compensam." Lamachia lembrou que a OAB defendeu o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara "para que o processo contra ele pudesse correr com a independência necessária. A Câmara retomou seus trabalhos de forma desobstruída após Cunha ser afastado pelo STF. E agora mostra o desfecho cabível para a situação, aplicando a pena de perda do mandato", disse, encerrando o comunicado.

Cunha diz ter sido vítima de vingança política

Em entrevista logo após a cassação de seu mandato, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse ter sido vítima de uma "vingança política perpetrada em meio ao processo eleitoral". A ex-presidente Dilma Rousseff sempre disse, durante o processo de seu impeachment, ter sido vítima de uma vingança de Cunha por causa da abertura do processo contra ele no Conselho de Ética com apoio do PT.

Cunha diz ter sido vítima de vingança política - Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Cassado, Cunha diz que Maia fez acordo com aliados de Dilma

Logo após sua cassação, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse ainda na Câmara dos Deputados que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um acordo com os aliados da ex-presidente Dilma Rousseff para colocar em votação o parecer do Conselho de Ética favorável à sua cassação. 

Cunha diz que vai buscar recursos contra cassação

Cassado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que vai buscar recursos contra a perda de seu mandato. Segundo ele, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), descumpriu várias vezes o regimento da Casa. 

Cunha fala ao vivo após cassação; assista

Eduardo Cunha dá entrevista ao vivo após cassação. Assista:  Leia Mais

Cunha é cassado por 450 votos

Ao fim de um processo instaurado no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados em novembro de 2015, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teve seu mandato cassado por 450 votos a 10, com nove abstenções, em sessão realizada esta noite na Casa. No discurso em que defendeu seu parecer pela cassação de Cunha, o relator do processo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), disse que todas as provas analisadas pelo colegiado, como extratos bancários, depoimentos de testemunhas e documentos do Ministério Público suíço, comprovaram que o parlamentar possui conta, patrimônio e bens no exterior não declarados à Receita Federal. Cunha diz que não mentiu e alega possuir apenas trusts em outros países, que seriam, segundo sua defesa, um tipo de investimento diferente das contas correntes e não exigiriam declaração obrigatória à Receita Federal.  Leia Mais

Cunha é cassado por 450 votos - Pedro Ladeira/Folhapress

Maia abre votação sobre cassação de Cunha

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acaba de abrir a votação sobre o parecer do Conselho de Ética que recomenda a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A votação será aberta, pelo painel eletrônico. Maia rejeitou pedidos para que houvesse orientação das bancadas. Cunha é acusado de ter mentido à CPI da Petrobras sobre ter contas no exterior. Ele nega ter contas, afirmando que tem apenas um trust do qual é beneficiário.

Maia abre votação sobre cassação de Cunha - Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Câmara encerra fase de discursos de deputados; só PMDB vota contra

Com exceção do PMDB, as lideranças partidárias presentes na Câmara aprovaram requerimento para encerrar a fase de discursos de deputados na sessão em que será votada a cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com isso, sem que sejam feitos os discursos de todos os deputados inscritos, se avança para a fase de encaminhamento da votação, em que dois deputados a favor da cassação e dois contra farão discursos. Em seguida, deve acontecer a votação que definirá o futuro de Cunha.

Câmara encerra fase de discursos de deputados; só PMDB vota contra - Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Antes de falar, Cunha ficou isolado no plenário a maior parte do tempo

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ficou a maior parte do tempo isolado no plenário da Câmara, na noite desta segunda-feira (12), enquanto esperava para subir à tribuna para discursar, durante a sessão de votação de seu processo de cassação. Poucos foram os parlamentares que cumprimentaram o peemedebista, que ficou de pé do lado esquerdo do plenário, próximo de onde a bancada do PMDB e do PT costuma sentar. Sozinho, Cunha mexia no celular a todo tempo, checando o recebimento de mensagens. Leia Mais

Antes de falar, Cunha ficou isolado no plenário a maior parte do tempo - Pedro Ladeira/Folhapress

Maia pede que palavras 'psicopata' e 'mafioso' sejam retiradas de discurso de deputada

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu que as palavras "psicopata" e "mafioso", usadas pela deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) para se referir ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fossem retiradas dos registros da Casa. "Acho que não cabe", justificou Maia. Clarissa é filha dos ex-governadores do Rio Anthony e Rosinha Garotinho. Cunha e Garotinho foram aliados nos anos 90 e no começo dos anos 2000 -- o deputado afastado chegou a ocupar um cargo no governo de Garotinho. Hoje, Cunha e a família Garotinho são grandes desafetos.

Cunha acompanha sessão sobre sua cassação de dentro do plenário

Após apresentar sua defesa à Câmara, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acompanha do plenário a sessão que deverá votar o pedido de cassação de seu mandato. No momento, deputados discursam contra e a favor do ex-presidente da Câmara. Há 39 parlamentares inscritos para falar por até cinco minutos cada. 

Cunha acompanha sessão sobre sua cassação de dentro do plenário - Felipe Amorim/UOL

Enquanto Câmara debate cassação de Cunha, TV da lanchonete para deputados exibe Jogos Paralímpicos

Enquanto os deputados se revezam em pronunciamentos na sessão da Câmara dos Deputados que pode resultar na cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na lanchonete destinada aos parlamentares o telão não estava sintonizado nos discursos, mas na partida de basquete entre Brasil e Alemanha nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.                  

Enquanto Câmara debate cassação de Cunha, TV da lanchonete para deputados exibe Jogos Paralímpicos - Leandro Prazeres/UOL

Felipe Amorim, repórter do UOL em Brasília

Câmara rejeita manobra para adiar votação de cassação de Cunha

A Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta segunda-feira (12) um recurso de um aliado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para suspender a votação do pedido de cassação do peemedebista. O recurso foi apresentado por Carlos Marun (PMDB-MS) para que a cassação fosse votada por meio de um projeto de resolução, em vez de ser votado o parecer do Conselho de Ética pela perda do mandato. A diferença é que, se fosse aprovada a votação por projeto de resolução, seria possível apresentar emendas para uma pena mais branda que a cassação. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rejeitou o pedido de Marun, mas o deputado recorreu para que o caso fosse decidido pelo plenário. Se o plenário da Câmara aprovasse o recurso, com o apoio de um terço dos deputados, a votação seria suspensa até que o caso fosse analisado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).Mas o recurso de Marun não obteve o apoio necessário entre os deputados. Às 21h50, havia 443 deputados presentes no plenário. É preciso o voto de 257 para determinar a perda de mandato. Com a rejeição do recurso, é esperado que o pedido de cassação seja votado ainda nesta sessão.

Leandro Prazeres, repórter do UOL em Brasília

Ao menos 39 deputados devem falar antes de votação sobre Cunha

De acordo com a secretaria-geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, 39 deputados estão inscritos para se pronunciar antes da votação do processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cada parlamentar poderá falar por até cinco minutos.

Estou pagando o preço por ter livrado o Brasil do PT, diz Eduardo Cunha

Ao apresentar sua defesa na Câmara no processo de cassação de seu mandato, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que "paga o preço" por ter dado início ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). "Eu estou pagando o preço de ter meu mandato cassado por ter dado continuidade ao processo de impeachment. É o preço que estou pagando para Brasil ter ficado livre do PT", afirmou o peemedebista. "É esse processo de impeachment é que está gerando tudo isso. O que quer o PT é um troféu para poder dizer que é golpe", disse Cunha. "Alguém tem dúvida que se não fosse minha atuação, teria processo de impeachment?", perguntou retoricamente o deputado. Leia a reportagem completa: Leia Mais

Estou pagando o preço por ter livrado o Brasil do PT, diz Eduardo Cunha - André Dusek/Estadão Conteúdo

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado

Cunha termina discurso com voz embargada e pede julgamento com isenção

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu que os deputados federais o julguem em seu processo de cassação com isenção, sem serem levados pela opinião pública. "Se o plenário chegar a conclusão que vai acabar com a minha carreira política, o que vai causar com a minha família, não tem problema. A decisão é soberana de vocês. Eu peço a vocês que tenham a isenção sobre aquilo que estou sendo acusado e condenado. Não me julguem por aquilo que está sendo colocado na opinião pública", declarou. "Me derrotem nas urnas, me derrotem no debate". Cunha terminou seu discurso de defesa com a voz embargada e sob gritos de "Fora, Cunha" por parte de alguns deputados.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado

Estou pagando o preço de ter aberto o processo de impeachment, afirma Cunha

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que está pagando o preço de ter aberto o processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT). "Alguma tem dúvida que sem minha presença haveria processo de impeachment?", questionou. "Eu estou pagando o preço de ter o meu mandato cassado por ter dado continuidade ao processo de impeachment. (...) É o preço que eu estou pagando para o Brasil ficar livre do PT." 

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado

Não votei para cassar ninguém no mensalão, afirma Cunha

Em uma aparente provocação ao PT, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse, no discurso em que se defende antes da votação de sua cassação, que não votou a favor da cassação de nenhum parlamentar envolvido no esquema do mensalão. "Eu não votei para cassar ninguém no processo do mensalão", afirmou. "Nós vivemos aqui um processo puramente de natureza política", disse. "Não adianta ter defesa. Não adianta nada. Afasta um deputado e a Casa não faz nada." 

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado

PT quer troféu para dizer que impeachment foi golpe, afirma Cunha

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse, em seu discurso de defesa no plenário da Câmara, que o processo de impeachment contra Dilma Rousseff "é que está gerando tudo isso". Segundo Cunha, "o que quer o PT é um troféu para poder dizer que [o impeachment] é golpe. 'Olha lá, quem abriu, foi cassado'." O deputado chamou o governo do PT de "corrupto" e Dilma de "inidônea". "Golpe foi dado pela presidente. Golpe é usar dinheiro do petrolão, segundo o marqueteiro, para poder pagar caixa dois de campanha."

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado

Patrimônio do trust não me pertence mais, mas sou 'beneficiário', diz Cunha

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que, apesar de ser "beneficiário em vida" de um trust, o patrimônio do mesmo não pertence mais a ele. "Eu transferi meu patrimônio há anos. O patrimônio não me pertence mais", disse. "O trust detinha meu patrimônio, eu sou beneficiário em vida. Cunha voltou a negar que tenha uma conta não declarada no exterior. "Quero saber qual é a conta? Qual o número da conta? Que conta é essa que você não consegue movimentá-la, que você não consegue acessá-la."  

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado

Peça do MP não pode ser parâmetro para quebra de decoro, diz Cunha

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse, em sua defesa na sessão em que será votada sua cassação, que uma "peça do Ministério Público não pode servir de parâmetro para quebra de decoro". Cunha citou casos de outros deputados com pendências judiciais em sua argumentaçao

Cunha nega pauta-bomba: 'Bomba era o governo'

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou ter promovido uma "pauta-bomba" durante o governo de Dilma Rousseff, afastada em processo de impeachment aberto pelo parlamentar. "Isso não existe. A presidente mente em suas declarações. Bomba era o governo", disse. Segundo ele, a Câmara recebeu 53 pedidos de impeachment em sua gestão. "Eu rejeitei 40. Aceitei um. E 12 eu não deliberei", afirmou. Dilma sempre defendeu que o processo de impeachment que culminou com seu afastamento se tratava de uma "vingança" de Cunha pelo apoio do PT à abertura do processo contra o deputado no Conselho de Ética da Câmara.

Felipe Amorim, repórter do UOL em Brasília

Cunha ouve gritos de 'Fora, Cunha' antes de iniciar fala

Antes de iniciar sua fala, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ouviu gritos isolados de "fora, Cunha" no plenário da Câmara. Em vez dos 25 minutos originalmente previstos para seu discurso de defesa, Cunha vai falar por 31 minutos no plenário durante a sessão em que será votada a cassação de seu mandato. Ele teve direito aos seis minutos que seu advogado, Marcelo Nobre, não utilizou.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado

Querem transformar a Câmara em circo, diz Cunha

Em discurso no plenário no qual faz sua defesa na sessão em que será votada a cassação de seu mandato, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que  "a grande maioria que aqui está sequer conhece o processo" e que "marcar uma votação às vésperas do processo eleitoral é querer transformar isso aqui em um circo."  Segundo Cunha, o processo contra ele se trata de um "julgamento político, dentro do conceito do esquema conhecido como petrolão", que chamou de "esquema criminoso do PT".

Trusts são 'empresas de papel', diz relator; advogado de Cunha vê 'guilhotina'

O relator do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcos Rogério (DEM-RO), afirmou nesta segunda-feira (12), na sessão que analisa o pedido de perda do mandato do peemedebista, que Cunha é de fato o dono de contas na Suíça e que os chamados trusts são, na verdade, “empresas de papel”, utilizadas para dissimular o recebimento de propina. Leia Mais

Trusts são 'empresas de papel', diz relator; advogado de Cunha vê 'guilhotina' - Pedro Ladeira - 30.mai.2016/Folhapress

Leandro Prazeres, repórter do UOL em Brasília

Cassação de Cunha abre 'precedente de linchamento', diz advogado

O advogado de defesa do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcelo Nobre, disse durante sua sustentação oral no plenário da Câmara que a eventual cassação do parlamentar abrirá um precedente contra outros parlamentares e comparou o processo contra Cunha a uma “guilhotina”. “O que vemos nesta casa hoje é uma guilhotina posta em cima da mesa. Uma guilhotina com nome e sobrenome. Chama-se precedente de linchamento”, afirmou.

Marcelo Nobre, advogado de Eduardo Cunha

Não existe prova sobre contas no exterior, diz advogado de Cunha

O advogado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcelo Nobre, afirmou em discurso no plenário da Câmara, durante a sessão em que será votada a cassação de seu cliente, que o parlamentar do PMDB não mentiu sobre ter contas no exterior e não há provas de que tenha. "Se há conta do meu cliente do exterior, cadê ela?", questionou. "Cadê o número? Cadê o banco? Cadê a conta corrente do meu cliente? Ou vão condenar sem prova?" Segundo Nobre, Cunha está sendo "linchado". Cunha se tornou réu no STF (Supremo Tribunal Federal) pelo suposto recebimento de propina em contas secretas na Suíça, sob suspeita dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica com fins eleitorais. Segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), o parlamentar afastado teria utilizado contas na Suíça para receber propina relativa à aquisição, pela Petrobras, de um campo de petróleo na costa do Benin, na África, em 2011, por US$ 34 milhões (cerca de R$ 58 milhões, à época). 

Eduardo Cunha chega à Câmara

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acaba de entrar no plenário da Câmara para a sessão em que será votada sua cassação. Ele deve discursar no plenário após a fala de seu advogado, Marcelo Nobre. Veja a votação ao vivo:  Leia Mais

Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo de cassação

Cunha praticou 'mentira descarada', diz relator ao declarar voto pela cassação

Ao relembrar os principais pontos de seu relatório a favor da cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado federal Marcos Rogério (DEM-RO) disse que as declarações do peemedebista não se trataram de "mentira inocente", mas sim houve "a prática de uma mentira descarada" para atacar a operação Lava Jato e ocultar recursos recebidos no exterior. Rogério declarou seu voto favorável à cassação do mandato de Cunha.

Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo de cassação

Cunha usou mulher como laranja, diz relator

O deputado federal Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), relembra em discurso no plenário as principais acusações contra o ex-presidente da Casa. "Os documentos trazidos ao processo são incontestáveis e demonstram que é Eduardo Cunha o responsável pelas contas na Suíça", afirmou. Segundo Rogério, Cunha usou a própria mulher, Cláudia Cruz, como laranja e tentou criar "uma blindagem jurídica" para dissimular recebimento de propina "Não é adequado premiar a esperteza em detrimento da verdade", disse o relator.

Felipe Amorim, repórter do UOL em Brasília

Maia retoma sessão sobre cassação de Cunha

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retomou há pouco a sessão que analisa o pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A sessão foi suspensa por Maia às 19h10, sob o argumento de que a cassação só seria votada com a presença de ao menos 400 deputados. A medida é uma estratégia de Maia para evitar críticas de que agiu para beneficiar ou prejudicar Cunha. Às 20h23, havia 400 deputados na Câmara, sendo 356 deles no plenário. A Câmara tem um total de 513 deputados.

Deputados levam bonecos de Cunha presidiário para a Câmara

Os deputados federais Décio Lima (PT-RS), Vicentinho (PT-SP) e Moema Gramacho (PT-BA) -- da esquerda para a direita -- posam com cartazes e com bonecos alusivos ao deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A sessão em que será votado o pedido de cassação de Cunha foi suspensa por uma hora pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Clique em "Leia Mais" e veja mais fotos da sessão: Leia Mais

Deputados levam bonecos de Cunha presidiário para a Câmara - Leandro Prazeres/UOL

Felipe Amorim, repórter do UOL em Brasília

Número de deputados presentes na Câmara chega a 396

Uma hora após a sessão que votará a perda de mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ser suspensa, a presença de deputados na Câmara aumentou. Às 20h14, havia 396 deputados na Câmara, 346 deles no plenário. O Regimento Interno exige 257 deputados em plenário para abrir a votação, mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirma que só vai iniciar a votação com ao menos 400 deputados presentes. A Câmara tem um total de 513 deputados. A sessão deve ser reaberta em instantes.

Waldir Maranhão diz a aliados que votará a favor da cassação de Cunha

Usado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para viabilizar as manobras e atrasar o processo no Conselho de Ética, o 1º vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), admitiu a aliados que votará a favor da cassação do peemedebista. Ele disse também ser contra uma pena mais branda, como a suspensão do mandato que aliados de Cunha tentam articular. Leia Mais

Waldir Maranhão diz a aliados que votará a favor da cassação de Cunha - Luis Macedo - 20.jun.2016/ Câmara dos Deputados

Para adversários de Cunha, impeachment de Dilma motivou processo de cassação

No dia da votação da cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seus adversários na Câmara consideram que o processo pela perda dos direitos políticos do peemedebista só ganhou força devido ao impeachment de Dilma Rousseff. Caso o contrário, acreditam que Cunha estaria no comando da Casa até hoje. O ex-presidente costuma adotar o mesmo discurso para alegar que sofre "perseguição política". Leia Mais

Deputados gritam 'Fora, Cunha' após Maia suspender sessão sobre cassação

Aliados articulam recurso para Eduardo Cunha

Apoiados pelo regimento interno da Câmara, aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pretendem pedir efeito suspensivo do processo de cassação, caso não consigam abrandar a pena do peemedebista. Uma das estratégias do grupo de Cunha consiste em apresentar no início da sessão uma questão de ordem pedindo para que seja votado, ao invés do parecer, um projeto de resolução. Dessa forma, haveria a possibilidade de se apresentar emendas, cujo conteúdo estabeleça uma pena que não fosse a cassação. Leia Mais

Aliados articulam recurso para Eduardo Cunha - Pedro Ladeira/Folhapress

Felipe Amorim, repórter do UOL em Brasília

Não existe 'quorum mágico', diz deputado do PT

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) afirmou que a suspensão da sessão em que será votada a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) beneficia o ex-presidente da Câmara. O Regimento Interno da Câmara exige 257 deputados presentes para iniciar a votação, mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) tem afirmado que vai iniciar a votação apenas com quorum superior a 400 deputados. "Não existe quorum mágico. É uma medida que só beneficia Eduardo Cunha", disse Fontana. Deputados do PT pediram a Maia que, ao invés de suspender a sessão, fossem abertos os debates, com deputados inscritos para falar, o que normalmente é feito na votação de projetos de lei. Mas Maia negou o pedido.

Leandro Prazeres, repórter do UOL em Brasília

'Todo cuidado é pouco', diz relator de processo contra Cunha após suspensão

O relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Marcos Rogério (DEM-RO), disse concordar com a suspensão da sessão desta segunda-feira (12) por uma hora, determinada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Ele está pecando por zelo. Concordo com ele. Todo cuidado é pouco nessa situação”, disse Rogério. O relator afirmou não acreditar que a suspensão possa dispersar os deputados e diminui o quórum para a votação do processo de cassação de Cunha. “Não acredito nisso. Quem já chegou, vai continuar. Acho mais seguro suspender até que a gente consiga o número de 400 (parlamentares na Câmara). Já temos mais de 300 na Casa. Em pouco tempo chegamos aos 400”, disse Marcos Rogério.

Leandro Prazeres, repórter do UOL em Brasília

Não vou cometer erros regimentais, diz Maia ao explicar suspensão

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a suspensão da sessão desta segunda-feira (12), para a qual está marcada a votação do processo de cassação do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi suspensa por uma hora em respeito ao regimento interno da Casa. “Essa é uma votação que pode ter questionamento jurídico [...]. Eu não vou cometer nenhum erro regimental nessa votação”, disse Maia. Segundo o presidente, a sessão deverá retornar em aproximadamente meia hora. Leia Mais

Cunha foi a favor de cassar colegas por quebra de decoro

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deve ter seu destino selado nesta segunda (12), votou a favor da cassação de, pelo menos, dois deputados desde que assumiu o mandato, em 2003. Agora, julgado pelo mesmo motivo, o peemedebista apela aos companheiros para livrá-lo da perda do cargo. Leia Mais

Cunha foi a favor de cassar colegas por quebra de decoro - Charles Sholl/Futura Press/Estadão Conteúdo

Renúncia de Cunha foi discutida na casa de Maia com auxiliares de Temer

A possibilidade de renúncia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em troca do adiamento da votação do seu processo de cassação foi discutida na noite deste domingo (11) na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Estavam presentes dois dos principais auxiliares do presidente Michel Temer, o ministro Geddel Vieira Lima (Governo) e o secretário de Parcerias e Investimentos, Moreira Franco, que é sogro de Maia. De acordo com relatos, Rodrigo Maia foi questionado se, com a possível renúncia de Cunha, haveria chance de ele adiar a votação da cassação, marcada para as 19h desta segunda-feira (12). Leia Mais

Felipe Amorim, repórter do UOL em Brasília

Maia suspende a sessão sobre cassação de Cunha por uma hora

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu por uma hora a sessão que deverá votar o pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Maia tomou tal decisão por não haver ao menos 400 deputados presentes na Casa. No momento da suspensão, havia 344 deputados na Câmara, 158 deles no plenário. O regimento interno da Câmara exige 257 deputados em plenário para abrir a votação, mas Maia tem afirmado que só votará o caso com quorum de ao menos 400 dos 513 parlamentares. Leia Mais

Felipe Amorim, repórter do UOL em Brasília

Maia abre sessão sobre cassação do mandato de Cunha

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abriu pontualmente às 19h a sessão que deverá votar o pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No momento da abertura, havia 326 deputados na sessão. Maia tem afirmado que colocará o tema em votação se houver mais de 400. São necessários 257 votos para determinar a perda de mandato de um deputado.

PSOL monta 'pódio da cumplicidade' para criticar demora no processo contra Cunha

O PSOL, um dos partidos que entraram com a representação que pediu a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), montou um 'pódio da cumplicidade' no Salão Verde da Câmara, onde fica a entrada para o plenário de votações. O mural acusa a Casa de ter protelado o desfecho do processo. No pódio, estão nomeados o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os "líderes omissos" e o "Executivo TEMERoso". A ideia do partido é pressionar os deputados a votarem a favor da perda do mandato do peemedebista.

PSOL monta 'pódio da cumplicidade' para criticar demora no processo contra Cunha  - Felipe Amorim/UOL

Leandro Prazeres, repórter do UOL em Brasília

Advogado de Cunha chega à Câmara

O advogado de defesa do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcelo Nobre, acaba de chegar à Câmara dos Deputados. Ele fará uma sustenção oral na etapa que antecede a votação da cassação de Cunha. Nobre disse ter estado com Cunha no início da tarde, em seu escritório de advocacia. Questionado sobre a entrevista concedida por Cunha ao jornalista Roberto Cabrini, veiculada no SBT na madrugada desta segunda-feira (12), Nobre disse não ter assistido ao programa, mas acredita que o impacto tenha sido positivo junto aos demais deputados. "Acho que foi bom porque ele teve uma oportunidade importante de se defender", disse Nobre.

Felipe Amorim, repórter do UOL em Brasília

Câmara já tem deputados suficientes para votar cassação de Cunha

Às 18h45 desta segunda-feira (12), já haviam registrado presença na Câmara 317 deputados. O número é maior que os 257 exigidos pelo Regimento Interno da Câmara para dar início às votações de pedidos de cassação, mas ainda é menor que a quantidade estipulada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia tem afirmado que colocará em votação o pedido de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apenas se houver mais de 400 deputados presentes. A sessão que decidirá sobre a perda do mandato do peemedebista está marcada para começar às 19h. São necessários 257 votos para determinar a cassação do mandato.

Em enquete, 85% dos deputados acham que Eduardo Cunha será cassado

Uma enquete feita com 188 deputados via WhatsApp no último fim de semana (10 e 11.set) mostra que 85% acreditam na perda do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apenas 5% dos consultados consideram que o peemedebista será absolvido. A enquete recebeu respostas diretas de deputados de 20 partidos. Na sessão desta 2ª feira (12.set), são necessários, pelo menos, 257 votos dos 513 deputados para que Eduardo Cunha perca o mandato. Leia Mais

Minha cassação fortalece tese de golpe contra Dilma, diz Cunha

Ex-presidente da Câmara que detonou o processo de impeachment de Dilma Rousseff e réu no petrolão, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) diz que, se os colegas de plenário cassarem seu mandato nesta segunda-feira (12), estarão fortalecendo o discurso de que a queda da petista foi "um golpe". "Os defensores do PT querem a minha cabeça para ter o troféu. O discurso do golpe precisa da minha cassação. Isso é o que vai turbinar o PT para 2018", afirma. Leia Mais

Minha cassação fortalece tese de golpe contra Dilma, diz Cunha - Renato Costa/Folhapress

Acusações contra Cunha vão além do Conselho de Ética

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara afastado de seu mandato por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), deve enfrentar nesta segunda-feira (12) a votação de seu pedido de cassação na Câmara dos Deputados. Além das acusações que enfrenta na Câmara, o deputado é alvo de processos e inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) que investigam suspeitas de que ele tenha participado de esquemas de recebimento de propinas, alguns deles ligados ao chamado petrolão, caso de corrupção que envolve as principais empreiteiras e partidos políticos do país. Clique em "Leia Mais" e veja as principais acusações contra o deputado: Leia Mais

Acusações contra Cunha vão além do Conselho de Ética - 13.jul.2016 - Pedro Ladeira/Folhapress

Câmara vota cassação de Cunha hoje à noite

O UOL Notícias inicia sua cobertura minuto a minuto da sessão em que a Câmara dos Deputados votará a cassação do deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os trabalhos devem ser abertos às 19h. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já declarou que só abrirá a sessão quando o quorum do plenário superar 400 do total de 513 parlamentares. São necessários 257 votos para cassar o mandato do ex-presidente da Câmara.

Câmara vota cassação de Cunha hoje à noite - Adriano Machado - 21.jun.2016/Reuters

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