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O mistério das fantasias descartadas ao final dos desfiles no Anhembi

Daniel Lisboa

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/03/2019 09h02

Para onde vão as fantasias descartadas pelos foliões que desfilaram no Anhembi? A resposta a esta pergunta aparentemente simples se revela um grande mistério para quem tenta decifrá-la.

A reportagem do UOL questionou quase dez pessoas, de diferentes funções, para saber o que seria feito dos itens da pilha de cerca de 1,60 metro de altura e dois metros de comprimento que se formou na área de dispersão do sambódromo.

Um gari garantiu que a própria prefeitura recolheria as fantasias, ou seja, as jogaria no lixo, inclusive para "evitar que catadores" as "revendessem" para as escolas de samba.

Entre os funcionários da Liga das Escolas de Samba, muitas contradições. Um garantiu que, após o término dos desfiles, qualquer um poderia entrar no local e fazer o que quisesse com as fantasias - levar para casa, revender. As restantes iriam para o lixo.

A versão, por sua vez, foi refutada por ao menos outros três funcionários da Liga. Eles garantiram que o recolhimento das fantasias era de responsabilidade das próprias escolas.

Um segundo gari voltou a afirmar que as fantasias iriam direto para o lixo, inclusive indicando um colega que já as estaria recolhendo e seria a pessoa certa para sanar tais dúvidas. O misterioso personagem, porém, não foi encontrado pela reportagem.

Por volta das oito da manhã, o pequeno monte carnavalesco seguia no mesmo local. Nem garis, nem catadores, nem representantes das escolas de samba, apareceram para dar cabo dele. "Ah, isso aí é de responsabilidade do Anhembi. Eles vão jogar no lixo daqui a pouco, quando fizerem a faxina", explicou um representante da Liga.

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