Reunião do Tratado Antártico aborda impacto do turismo no continente branco
BRAS¯LIA, 28 Abr 2014 (AFP) - O turismo na Antártica e seu impacto ambiental será debatido na XXXVII reunião consultiva anual do Tratado Antártico, inaugurada nesta segunda-feira, em Brasília.
"Alguns países veem com certa preocupação a questão. Consideram que há turismo demais na região", explicou em coletiva de imprensa o secretário da brasileira Comissão Interministerial de Recursos do Mar (CIRM), contra-almirante Marcos Silva Rodrigues.
"A preocupação do Sistema Antártico é que haja regras para a preservação do continente", disse à AFP o diretor de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, José Raphael Azeredo.
Trinta e dois mil turistas visitam todos os anos a Antártica, explicou à AFP Francisco Berguño, chefe da delegação chilena e da Direção Antártica da chancelaria de seu país.
"O mais importante é que o turismo tem que ser totalmente controlado para minimizar qualquer dano ao continente", explicou.
O turismo no continente branco, que nos anos 1990 não passava de 5.000 visitantes ao ano, multiplicou-se, principalmente com cruzeiros de luxo, embora também com voos que chegam ao continente.
O caso de um navio russo que ficou parado vários dias no fim do ano passado na Antártica reavivou o debate sobre o turismo e desatou críticas nos meios científicos.
Cinquenta países são signatários do Tratado Antártico, que entrou em vigor em 1961. Desde 1983, o Brasil é um dos 29 membros consultivos, com direito de voto e decisão.
As reuniões, anuais, serão celebradas em Brasília até 7 de maio. Outros temas que serão abordados serão o avanço da pesquisa biológica e a preservação de fauna e flora no continente gelado, além da cooperação entre os Estados-membros, informou a chancelaria brasileira.
O Tratado Antártico estabelece a não militarização desde continente, liberdade de pesquisa científica, proteção ambiental e suspensão de reivindicações territoriais.
"Alguns países veem com certa preocupação a questão. Consideram que há turismo demais na região", explicou em coletiva de imprensa o secretário da brasileira Comissão Interministerial de Recursos do Mar (CIRM), contra-almirante Marcos Silva Rodrigues.
"A preocupação do Sistema Antártico é que haja regras para a preservação do continente", disse à AFP o diretor de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, José Raphael Azeredo.
Trinta e dois mil turistas visitam todos os anos a Antártica, explicou à AFP Francisco Berguño, chefe da delegação chilena e da Direção Antártica da chancelaria de seu país.
"O mais importante é que o turismo tem que ser totalmente controlado para minimizar qualquer dano ao continente", explicou.
O turismo no continente branco, que nos anos 1990 não passava de 5.000 visitantes ao ano, multiplicou-se, principalmente com cruzeiros de luxo, embora também com voos que chegam ao continente.
O caso de um navio russo que ficou parado vários dias no fim do ano passado na Antártica reavivou o debate sobre o turismo e desatou críticas nos meios científicos.
Cinquenta países são signatários do Tratado Antártico, que entrou em vigor em 1961. Desde 1983, o Brasil é um dos 29 membros consultivos, com direito de voto e decisão.
As reuniões, anuais, serão celebradas em Brasília até 7 de maio. Outros temas que serão abordados serão o avanço da pesquisa biológica e a preservação de fauna e flora no continente gelado, além da cooperação entre os Estados-membros, informou a chancelaria brasileira.
O Tratado Antártico estabelece a não militarização desde continente, liberdade de pesquisa científica, proteção ambiental e suspensão de reivindicações territoriais.
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