Pesquisas sobre células STAP não deram resultados conclusivos
TõQUIO, 27 Ago 2014 (AFP) - As novas pesquisas realizadas para demonstrar a existência de células denominadas STAP, que seriam capazes de se desenvolver em qualquer tecido ou órgão, não deram resultados conclusivos até o momento, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira.
Durante uma coletiva de imprensa, os pesquisadores do instituto japonês Riken afirmaram não ter conseguido recriar o fenômeno do aparecimento de genes associados à pluripotência de células STAP, diferentemente dos resultados de estudos publicados em janeiro na prestigiada revista britânica Nature pela jovem pesquisadora Haruko Obokata.
Este comunicado científico, potencialmente revolucionário para a medicina regenerativa, foi colocado em xeque, forçando a realização de novos testes.
"Até o momento, não pudemos reproduzir os fenômenos descritos", explicou uma equipe liderada por Hitoshi Niwa. "Tentamos 22 vezes", afirmou.
Os trabalhos seguirão em diversas condições, tentando reduzir as possíveis divergências entre estes experimentos e os supostamente bem-sucedidos realizados anteriormente pela pesquisadora Obokata.
Obokata se uniu aos novos trabalhos há várias semanas, mas trabalha separadamente no momento.
Em janeiro, Obokata, diretora de uma unidade de pesquisa do Riken em Kobe (oeste), publicou dois artigos que explicavam a criação de células STAP, uma descoberta que foi considerada extraordinária.
Posteriormente, diversas pessoas emitiram dúvidas, o que levou o Riken a abrir uma investigação. A comissão concluiu que provas foram falsificadas e questionou o conjunto dos elementos apresentados, assim como a própria existência das células STAP.
A pesquisadora defendeu sem sucesso suas conclusões. Mas finalmente a Nature, com o consentimento da interessada e a aprovação dos 13 co-autores, acabou retirando no início de julho os artigos em questão.
Durante uma coletiva de imprensa, os pesquisadores do instituto japonês Riken afirmaram não ter conseguido recriar o fenômeno do aparecimento de genes associados à pluripotência de células STAP, diferentemente dos resultados de estudos publicados em janeiro na prestigiada revista britânica Nature pela jovem pesquisadora Haruko Obokata.
Este comunicado científico, potencialmente revolucionário para a medicina regenerativa, foi colocado em xeque, forçando a realização de novos testes.
"Até o momento, não pudemos reproduzir os fenômenos descritos", explicou uma equipe liderada por Hitoshi Niwa. "Tentamos 22 vezes", afirmou.
Os trabalhos seguirão em diversas condições, tentando reduzir as possíveis divergências entre estes experimentos e os supostamente bem-sucedidos realizados anteriormente pela pesquisadora Obokata.
Obokata se uniu aos novos trabalhos há várias semanas, mas trabalha separadamente no momento.
Em janeiro, Obokata, diretora de uma unidade de pesquisa do Riken em Kobe (oeste), publicou dois artigos que explicavam a criação de células STAP, uma descoberta que foi considerada extraordinária.
Posteriormente, diversas pessoas emitiram dúvidas, o que levou o Riken a abrir uma investigação. A comissão concluiu que provas foram falsificadas e questionou o conjunto dos elementos apresentados, assim como a própria existência das células STAP.
A pesquisadora defendeu sem sucesso suas conclusões. Mas finalmente a Nature, com o consentimento da interessada e a aprovação dos 13 co-autores, acabou retirando no início de julho os artigos em questão.
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