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Nave Soyuz chega à estação espacial com primeira astronauta italiana da história

Nave espacial Soyuz TMA-15M foi lançada no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, neste domingo (23) - Aubrey Gemignani/ Nasa/ AP
Nave espacial Soyuz TMA-15M foi lançada no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, neste domingo (23) Imagem: Aubrey Gemignani/ Nasa/ AP

24/11/2014 06h12

A nave Soyuz com a primeira astronauta italiana da história, Samantha Cristoforetti, se acoplou com sucesso nesta segunda-feira (24) à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), de acordo com a Nasa (Agência Espacial Americana).

A italiana chegou à estação às 00h49 de Brasília dessa segunda. A astronauta viajou durante cerca de seis horas acompanhada do russo Anton Shkaplerov, e do americano Terry Virts, em uma nave Soyuz TMA 15-M, que decolou em Baikonur, no Cazaquistão, por volta das 19H de Brasília deste domingo (23).

"Uma nova nave chegou. Está confirmado que a Soyuz está corretamente acoplada à estação", anunciou a Nasa.

A astronauta de 37 anos, que também é oficial da Aeronáutica italiana, permanecerá a bordo da ISS até maio de 2015. Na estação já estavam três astronautas, o americano Barry Wilmore e os russos Alexander Samokutiayev e Elena Serova, que devem retornar à Terra em março .

A viagem representa uma mudança gastronômica na estação espacial, uma vez que os novos astronautas transportaram quase meio quilo de caviar e uma máquina de café que pesa 20 kg, segundo Alexander Agureyev, um dos diretores da estação.

A Soyuz transportou 15 latas 30 gramas de caviar, além de laranjas, limões, tomates, rações de leite liofilizado e chá sem açúcar. De acordo com Agureyev, esse foi um pedido dos astronautas para celebrar o Ano Novo.

Ao todo, 16 países participam da ISS. Rússia e Estados Unidos financiam a maior parte do projeto. A construção do laboratório posto em órbita em 1998 custou US$ 100 bilhões. Em janeiro teve sua vida prolongada pela Nasa até 2024. A Nasa depende da Rússia para enviar astronautas à ISS, o que custa 70 milhões de dólares por passageiro nas naves Soyuz.