Pouso de Philae em cometa 67P foi o maior avanço científico de 2014
MIAMI, 18 dez 2014 (AFP) - O maior avanço da ciência em 2014 foi o pouso do robô Philae, que viajou bilhões de quilômetros com a sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia, na superfície de um cometa, anunciou nesta quinta-feira a revista especializada Science.
Após ser lançada da Terra, em 2004, a sonda Rosetta alcançou nas profundezas do espaço o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em agosto e depois enviou seu robô, Philae, para pousar suavemente na superfície do corpo celeste.
"O pouso do Philae foi uma façanha incrível e teve atenção mundial", disse Tim Appenzeller, editor de notícias da revista Science.
"Mas toda a missão Rosetta em si é o grande avanço. Está dando aos cientistas um assento na primeira fila, enquanto o cometa começa a esquentar, respira e evolui", acrescentou.
Outras inovações e descobertas fazem parte dos 10 principais acontecimentos de 2014, selecionados pela revista:
- uma série de artigos sobre como alguns dinossauros evoluíram para dar origem às aves;
- a pesquisa que mostrou que o sangue de um camundongo jovem pode rejuvenescer os músculos e o cérebro de um roedor mais velho, que abriu espaço a testes clínicos em humanos com mal de Alzheimer;
- robôs inspirados em formigas que ajudam a cumprir tarefas sem a supervisão humana;
- o desenvolvimento, encabeçado pela IBM, de chips que imitam a arquitetura do cérebro humano;
- novas formas de cultivar células que se parecem muito com as células beta - produtoras de insulina no pâncreas -, como uma nova forma de estudar a diabetes;
- a descoberta, em uma caverna da Indonésia, de moldes e pinturas de animais, que acreditava-se que fossem de 10 mil anos atrás, mas que na verdade têm entre 35.000 e 40.000 anos de antiguidade;
- avanços na manipulação das lembranças de um camundongo, usando a optogenética ou feixes de luz;
- satélites baratos e com peças de apenas 10 centímetros, chamados de "CubeSats", foram aclamados por sua incursão na "ciência real";
- a engenharia da bactéria sintética "E. coli", que abriga dois nucleotídeos adicionais, um X e Y extra aos normais G, T, C e A, que formam a estrutura padrão do DNA.
Após ser lançada da Terra, em 2004, a sonda Rosetta alcançou nas profundezas do espaço o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em agosto e depois enviou seu robô, Philae, para pousar suavemente na superfície do corpo celeste.
"O pouso do Philae foi uma façanha incrível e teve atenção mundial", disse Tim Appenzeller, editor de notícias da revista Science.
"Mas toda a missão Rosetta em si é o grande avanço. Está dando aos cientistas um assento na primeira fila, enquanto o cometa começa a esquentar, respira e evolui", acrescentou.
Outras inovações e descobertas fazem parte dos 10 principais acontecimentos de 2014, selecionados pela revista:
- uma série de artigos sobre como alguns dinossauros evoluíram para dar origem às aves;
- a pesquisa que mostrou que o sangue de um camundongo jovem pode rejuvenescer os músculos e o cérebro de um roedor mais velho, que abriu espaço a testes clínicos em humanos com mal de Alzheimer;
- robôs inspirados em formigas que ajudam a cumprir tarefas sem a supervisão humana;
- o desenvolvimento, encabeçado pela IBM, de chips que imitam a arquitetura do cérebro humano;
- novas formas de cultivar células que se parecem muito com as células beta - produtoras de insulina no pâncreas -, como uma nova forma de estudar a diabetes;
- a descoberta, em uma caverna da Indonésia, de moldes e pinturas de animais, que acreditava-se que fossem de 10 mil anos atrás, mas que na verdade têm entre 35.000 e 40.000 anos de antiguidade;
- avanços na manipulação das lembranças de um camundongo, usando a optogenética ou feixes de luz;
- satélites baratos e com peças de apenas 10 centímetros, chamados de "CubeSats", foram aclamados por sua incursão na "ciência real";
- a engenharia da bactéria sintética "E. coli", que abriga dois nucleotídeos adicionais, um X e Y extra aos normais G, T, C e A, que formam a estrutura padrão do DNA.
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