Pesquisadores chineses querem suavizar critérios éticos para editar genoma humano
Pequim, 13 Abr 2016 (AFP) - Cientistas chineses pediram ao seu governo que estabeleça suas próprias normas no âmbito da pesquisa genética humana, em plena controvérsia por um estudo realizado por pesquisadores desta nacionalidade sobre embriões genéticos modificados.
O trabalho, desenvolvido por cientistas da Universidade Médica de Guangzhou, versa sobre uma mutação em células humanas para torná-las resistentes ao HIV, o vírus que provoca a Aids.
A publicação de um artigo a respeito na semana passada na revista Journal of Assisted Reproduction and Genetics, o segundo publicado no mundo sobre edição do genoma de embriões humanos, provocou uma grande polêmica.
Seus opositores afirmam que o estudo era desnecessário e que não tem justificativa médica, e advertiram contra as implicações éticas que a modificação do genoma humano pode provocar.
Em um comunicado do hospital onde o estudo foi realizado, a equipe de Guangzhou negou as acusações e se focou no incalculável potencial de tipos de tratamentos.
"As objeções dos que não trabalham no campo (genético) não são vozes autorizadas, e o contexto seguirá evoluindo", afirmaram.
Han Bin, diretor do Centro Nacional chinês de pesquisa genética, declarou ao jornal chinês Global Times que os benefícios terapêuticos potenciais desta técnica, aplicável a todo tipo de doenças hereditárias, incluindo o câncer, devem estar à frente dos escrúpulos.
Em vez de seguir as posições éticas de outros países, a China deveria elaborar suas próprias normas e regulamentos, afirmou.
O trabalho, desenvolvido por cientistas da Universidade Médica de Guangzhou, versa sobre uma mutação em células humanas para torná-las resistentes ao HIV, o vírus que provoca a Aids.
A publicação de um artigo a respeito na semana passada na revista Journal of Assisted Reproduction and Genetics, o segundo publicado no mundo sobre edição do genoma de embriões humanos, provocou uma grande polêmica.
Seus opositores afirmam que o estudo era desnecessário e que não tem justificativa médica, e advertiram contra as implicações éticas que a modificação do genoma humano pode provocar.
Em um comunicado do hospital onde o estudo foi realizado, a equipe de Guangzhou negou as acusações e se focou no incalculável potencial de tipos de tratamentos.
"As objeções dos que não trabalham no campo (genético) não são vozes autorizadas, e o contexto seguirá evoluindo", afirmaram.
Han Bin, diretor do Centro Nacional chinês de pesquisa genética, declarou ao jornal chinês Global Times que os benefícios terapêuticos potenciais desta técnica, aplicável a todo tipo de doenças hereditárias, incluindo o câncer, devem estar à frente dos escrúpulos.
Em vez de seguir as posições éticas de outros países, a China deveria elaborar suas próprias normas e regulamentos, afirmou.
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