Obama adverte que clima é desafio central do século XXI
Anchorage, Estados Unidos, 1 Set 2015 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira, em Anchorage (Alasca), que a mudança climática é o desafio central do século XXI, e advertiu para o risco de se ignorar isto.
"Estamos aqui para falar de um desafio que definirá os contornos deste século, da maneira mais espetacular que qualquer outra coisa: a ameaça urgente e crescente da mudança climática", declarou Obama durante seu primeiro dia de visita ao Alasca.
"Não estamos atuando o suficientemente rápido, não estamos avançando o suficientemente rápido", disse o presidente durante uma conferência internacional sobre o Ártico.
"O clima muda mais rapidamente que nossos esforços para responder" a isto, advertiu Obama em um discurso de tom sombrio, durante o qual se deteve longamente sobre o impacto devastador das mudanças que se aproximam devido à ausência de reações fortes e coordenadas do conjunto dos países do planeta.
O objetivo da comunidade internacional é limitar a dois graus centígrados a elevação da temperatura para evitar uma mudança climática.
"A ciência é cada vez mais precisa e prova que uma ameaça que já foi distante é agora uma realidade".
O presidente americano aproveitou a oportunidade para denunciar a atitude de numerosos legisladores republicanos, que negam a responsabilidade humana sobre as mudanças climáticas em curso.
"Não conseguimos ter um debate legítimo sobre a forma de responder a este problema, não podemos negar a ciência. Já não é mais tempo de dizer 'eu não sei'", advertiu Obama, em claro recado aos republicanos.
"Os que pretendem ignorar a ciência estão cada vez mais isolados, estão em uma ilha a ponto de desaparecer", disse o presidente na conferência sobre o Ártico.
A mudança climática é um tema que gera polêmica nos Estados Unidos, onde muitos republicanos duvidam que as ações humanas realmente influenciem a temperatura do planeta.
Mais cedo, antes de partir de Washington, Obama afirmou: "enquanto eu for presidente, os Estados Unidos terão um papel central na resposta à ameaça da mudança climática, antes que seja tarde demais".
A viagem de Obama ao Alasca acontece a três meses da cúpula da ONU sobre o clima - conhecida como COP21 - que pretende chegar a um acordo para limitar a no máximo 2 graus o aquecimento do planeta em relação à temperatura da era pré-industrial.
- Em ritmo de aventura -A visita de Obama ao Alasca prevê uma caminhada por área selvagem e um "curso intensivo em técnicas de sobrevivência" dado pelo famoso aventureiro britânico Bear Grylls, para que o presidente apareça no próximo episódio de "Running Wild With Bear Grylls", da rede de televisão NBC.
Grylls, ex-soldado da British Special Forces, se orgulha por pressionar "além dos limites" celebridades, como a atriz Kate Winslet.
As tarefas exigidas incluem comer ratos, saltar de aviões e cruzar cânions desérticos, atividades que a equipe de segurança de Obama, o Serviço Secreto, habitualmente não permitiria a um presidente colocar em prática.
A participação de Obama no programa, que sairá do ar neste ano, é a última de uma série de esforços por parte da Casa Branca para alcançar novos públicos.
"Estamos aqui para falar de um desafio que definirá os contornos deste século, da maneira mais espetacular que qualquer outra coisa: a ameaça urgente e crescente da mudança climática", declarou Obama durante seu primeiro dia de visita ao Alasca.
"Não estamos atuando o suficientemente rápido, não estamos avançando o suficientemente rápido", disse o presidente durante uma conferência internacional sobre o Ártico.
"O clima muda mais rapidamente que nossos esforços para responder" a isto, advertiu Obama em um discurso de tom sombrio, durante o qual se deteve longamente sobre o impacto devastador das mudanças que se aproximam devido à ausência de reações fortes e coordenadas do conjunto dos países do planeta.
O objetivo da comunidade internacional é limitar a dois graus centígrados a elevação da temperatura para evitar uma mudança climática.
"A ciência é cada vez mais precisa e prova que uma ameaça que já foi distante é agora uma realidade".
O presidente americano aproveitou a oportunidade para denunciar a atitude de numerosos legisladores republicanos, que negam a responsabilidade humana sobre as mudanças climáticas em curso.
"Não conseguimos ter um debate legítimo sobre a forma de responder a este problema, não podemos negar a ciência. Já não é mais tempo de dizer 'eu não sei'", advertiu Obama, em claro recado aos republicanos.
"Os que pretendem ignorar a ciência estão cada vez mais isolados, estão em uma ilha a ponto de desaparecer", disse o presidente na conferência sobre o Ártico.
A mudança climática é um tema que gera polêmica nos Estados Unidos, onde muitos republicanos duvidam que as ações humanas realmente influenciem a temperatura do planeta.
Mais cedo, antes de partir de Washington, Obama afirmou: "enquanto eu for presidente, os Estados Unidos terão um papel central na resposta à ameaça da mudança climática, antes que seja tarde demais".
A viagem de Obama ao Alasca acontece a três meses da cúpula da ONU sobre o clima - conhecida como COP21 - que pretende chegar a um acordo para limitar a no máximo 2 graus o aquecimento do planeta em relação à temperatura da era pré-industrial.
- Em ritmo de aventura -A visita de Obama ao Alasca prevê uma caminhada por área selvagem e um "curso intensivo em técnicas de sobrevivência" dado pelo famoso aventureiro britânico Bear Grylls, para que o presidente apareça no próximo episódio de "Running Wild With Bear Grylls", da rede de televisão NBC.
Grylls, ex-soldado da British Special Forces, se orgulha por pressionar "além dos limites" celebridades, como a atriz Kate Winslet.
As tarefas exigidas incluem comer ratos, saltar de aviões e cruzar cânions desérticos, atividades que a equipe de segurança de Obama, o Serviço Secreto, habitualmente não permitiria a um presidente colocar em prática.
A participação de Obama no programa, que sairá do ar neste ano, é a última de uma série de esforços por parte da Casa Branca para alcançar novos públicos.
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