Brasileiro da Fiocruz recebe prêmio científico da Unesco
O brasileiro Manoel Barral Netto ganhou junto com outros dois cientistas com o prêmio Unesco-Guiné Equatorial de Pesquisa em Ciências da Vida 2015, anunciou nesta segunda-feira um comunicado da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
O professor Manoel Barral Netto, diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), "dedicou sua carreira ao estudo da leishmaniose e da malária e contribuiu para o desenvolvimento de ferramentas de controle na área das doenças transmissíveis e relacionadas à pobreza", indicou a Unesco.
Barral Netto foi premiado junto ao cardiologista Balram Bhargava (Índia) e ao doutor Amadou Alpha Sall (Senegal), especialista em doenças virais como o Ebola e a dengue.
O prêmio será entregue na sede da Unesco em Paris no dia 14 de novembro.
Destinado a fomentar a pesquisa científica dirigida a melhorar a qualidade da vida humana, este prêmio foi alvo de polêmica ao ser criado, já que é financiado pela Guiné Equatorial, cujo governo é acusado de corrupção e de violar os direitos humanos.
O prêmio foi criado em 2008 pelo presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema. Devido à polêmica e à falta de consenso, sua entrega foi suspensa em 2010. Para que seguisse existindo, Obiang Nguema aceitou que o prêmio não levasse seu nome, mas o do seu país, e ele voltou a ser entregue em 2012.
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