Argentina pede diferenciação que preserve interesses agropecuários na COP21
Le Bourget, França, 30 Nov 2015 (AFP) - A Argentina defendeu nesta segunda-feira, durante a Conferência do Clima de Paris (COP21), o direito de cada país em determinar em que setores reduzirá as emissões de gases do efeito estufa, preservando aqueles indispensáveis para seu desenvolvimento, como é o domínio agropecuário em seu caso.
O vice-presidente argentino Amado Boudou representou a líder Cristina Kirchner, cuja ausência se deveu "à iminente mudança de autoridades" no país, após a eleição do opositor Mauricio Macri.
Boudou disse que a Argentina é favorável a "um novo acordo aplicável a todas as partes", de responsabilidades "em comum, mas diferenciadas" e que facilite "o acesso a novas tecnologias e o financiamento da criação de capacidades para os países em desenvolvimento".
A diferenciação deve ter em conta "as particularidades e necessidades dos países ainda não desenvolvidos". "Não existe um modelo único a ser aplicado igualmente em todos os Estados", insistiu.
Após recordar que a reunião em Paris constitui a última etapa de negociação de um acordo global, o representante argentino pediu que a comunidade internacional "construísse consensos e escutasse as vozes de nossas sociedades", que "advogam pelo cuidado da casa comum".
Boudou aproveitou a oportunidade de seu discurso ante os representantes dos 195 países que participam das negociações para "expressar as condolências e sua solidariedade com o povo e governo da França" depois dos atentados de 13 de novembro, que deixaram 130 mortos em Paris.
"A Argentina condena definitivamente o terrorismo, que deve ser abordado globalmente desde uma nova e mais ampla perspectiva", concluiu o mandatário.
ltl/js/lmm./mp
O vice-presidente argentino Amado Boudou representou a líder Cristina Kirchner, cuja ausência se deveu "à iminente mudança de autoridades" no país, após a eleição do opositor Mauricio Macri.
Boudou disse que a Argentina é favorável a "um novo acordo aplicável a todas as partes", de responsabilidades "em comum, mas diferenciadas" e que facilite "o acesso a novas tecnologias e o financiamento da criação de capacidades para os países em desenvolvimento".
A diferenciação deve ter em conta "as particularidades e necessidades dos países ainda não desenvolvidos". "Não existe um modelo único a ser aplicado igualmente em todos os Estados", insistiu.
Após recordar que a reunião em Paris constitui a última etapa de negociação de um acordo global, o representante argentino pediu que a comunidade internacional "construísse consensos e escutasse as vozes de nossas sociedades", que "advogam pelo cuidado da casa comum".
Boudou aproveitou a oportunidade de seu discurso ante os representantes dos 195 países que participam das negociações para "expressar as condolências e sua solidariedade com o povo e governo da França" depois dos atentados de 13 de novembro, que deixaram 130 mortos em Paris.
"A Argentina condena definitivamente o terrorismo, que deve ser abordado globalmente desde uma nova e mais ampla perspectiva", concluiu o mandatário.
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