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Greenpeace lança mandamentos do sexo ecológico

05/09/2008 17h15

A seção mexicana da organização não-governental Greenpeace lançou em seu site uma cartilha para fazer a vida sexual daqueles que estão preocupados com o meio ambinete muito mais ecológica.

Lançada no início de agosto, a página é uma das mais acessadas do site da organização e trata as dicas para o sexo ecológico com bom humor. "Cuidar da terra nunca foi tão erótico", diz o texto.

Na forma de um decálogo, as dicas dão conta de variadas preferências sexuais, das mais tradicionais às mais ousadas.

O primeiro mandamento do sexo ecológico orienta os amantes a apagar as luzes como uma forma de economizar energia. "É possível começar uma revolução energética da sua cama", diz o texto.

Escravo da paixão
Os alimentos afrodisícos são abordados no segundo mandamento do decálogo. A ONG orienta que os amantes utilizem frutas como o guaraná, cerejas e framboesas com procedência orgânica e livres de pesticidas. Ostras, mariscos e camarões também não são recomendados. "A pesca destes animais está destruindo os oceanos em um âmbito nunca visto", afirma o Greenpeace mexicano.

O uso de lubrificantes íntimos é abordado no quinto mandamento, que indica produtos à base de água, nunca de petróleo, como a vaselina. O texto destaca também que a saliva ainda é muito útil para resolver o assunto. "Grandes empresas petrolíferas estão destruindo o planeta. Não permita que se metam debaixo de seus lençóis", diz a ONG, que completa: "Seja um escravo da paixão, não do pretróleo".

Cama e água
A procedência da madeira com que é feita a cama e até instrumentos usados em relações sado-masoquistas também deve ser levada em consideração pelos ecologistas na hora do amor. A organização recomenda que estes materiais devem possuir certificados ambientais que garantam que venham de processos de extração sustentável de madeira.

A economia de água também deve ser observada, segundo o Greenpeace, que recomenda banhos em conjunto para evitar o desperdício do recurso. O último mandamento do décalogo do sexo ecológico ressuscita o velho lema dos hippies dos anos 1960: "Faça amor, não faça guerra".