Estudo sugere ligação entre autismo e tempo chuvoso
Um estudo de pesquisadores americanos relaciona o aumento da incidência de autismo com os altos índices pluviométricos nos locais onde as crianças são criadas.
A pesquisa, da Universidade de Cornell, comparou os índices pluviométricos entre os anos de 1987 e 1999 em três Estados da costa oeste americana - Oregon, Califórnia e Washington - com as taxas de autismo das crianças que cresceram neste período.
Em um artigo na revista científica "Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine", eles observaram que a incidência da condição era maior entre as crianças que viveram seus três primeiros anos de vida nos Estados mais chuvosos.
Entretanto, os cientistas foram cautelosos ao relacionar este fato à incidência de autismo, e pediram mais estudos para verificar ou descartar a hipótese.
O aumento nas taxas de autismo - em determinados casos, de um caso em cada 2.500 pessoas para um em cada 150 - é normalmente atribuído à maior capacidade dos médicos de identificar a condição.
Se existir, a relação entre o autismo e os índices pluviométricos pode ser explicada pelos efeitos químicos da chuva ou pelo tipo de criação que ela implica, especularam os cientistas.
Segundo eles, a chuva pode afetar as substâncias químicas às quais as crianças são expostas. Além disso, a criação em ambientes fechados poderia afetar o desenvolvimento das crianças, seja pela maior exposição à TV e às substâncias químicas da casa, seja pela falta de vitamina D produzida pela exposição ao sol.
O diretor da britânica National Autistic Society, Mark Lever, disse que a teoria se junta a outras que tentam explicar a condição e suas origens.
"Nos últimos anos o autismo foi relacionado a fatores tão diversos quanto pais em idade avançada, exposição precoce à TV, vacinas, alergias a determinados alimentos, intoxicação por metais pesados e tecnologia sem fio, só para citar algumas", ele afirmou.
"Algumas destas são pouco mais que conjecturas ou foram desacreditadas, e outras parecem promissoras e necessitam de mais estudos."
De acordo com Mark Lever, "poucas foram comprovadas por estudos científicos mais aprofundados" e muitas famílias com membros afetados pelo autismo se confundem por conta dos "conflitos" entre elas.
A pesquisa, da Universidade de Cornell, comparou os índices pluviométricos entre os anos de 1987 e 1999 em três Estados da costa oeste americana - Oregon, Califórnia e Washington - com as taxas de autismo das crianças que cresceram neste período.
Em um artigo na revista científica "Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine", eles observaram que a incidência da condição era maior entre as crianças que viveram seus três primeiros anos de vida nos Estados mais chuvosos.
Entretanto, os cientistas foram cautelosos ao relacionar este fato à incidência de autismo, e pediram mais estudos para verificar ou descartar a hipótese.
O aumento nas taxas de autismo - em determinados casos, de um caso em cada 2.500 pessoas para um em cada 150 - é normalmente atribuído à maior capacidade dos médicos de identificar a condição.
Se existir, a relação entre o autismo e os índices pluviométricos pode ser explicada pelos efeitos químicos da chuva ou pelo tipo de criação que ela implica, especularam os cientistas.
Segundo eles, a chuva pode afetar as substâncias químicas às quais as crianças são expostas. Além disso, a criação em ambientes fechados poderia afetar o desenvolvimento das crianças, seja pela maior exposição à TV e às substâncias químicas da casa, seja pela falta de vitamina D produzida pela exposição ao sol.
O diretor da britânica National Autistic Society, Mark Lever, disse que a teoria se junta a outras que tentam explicar a condição e suas origens.
"Nos últimos anos o autismo foi relacionado a fatores tão diversos quanto pais em idade avançada, exposição precoce à TV, vacinas, alergias a determinados alimentos, intoxicação por metais pesados e tecnologia sem fio, só para citar algumas", ele afirmou.
"Algumas destas são pouco mais que conjecturas ou foram desacreditadas, e outras parecem promissoras e necessitam de mais estudos."
De acordo com Mark Lever, "poucas foram comprovadas por estudos científicos mais aprofundados" e muitas famílias com membros afetados pelo autismo se confundem por conta dos "conflitos" entre elas.