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Ao fim de desafio, família conta como adotou novos hábitos

04/12/2009 14h21

Uma semana após aceitar o desafio de adotar uma rotina mais sustentável, a jornalista Rose Silva conta como ela, o marido, Giorgio Romano Schutte, e os filhos do casal, Isadora, 11, e Angelo, 8, conseguiram incorporar novos hábitos. Confira abaixo o último relato da família:

"Vale dizer que em nossa família nunca tivemos a cultura do desperdício de recursos e de energia, nem relegamos ao segundo plano a preocupação com o clima e com o lixo.

Contudo, a ideia de repensar os hábitos para descobrir como se pode tornar o cotidiano menos agressivo ao meio ambiente foi de fato muito boa e deveria ser incorporada por todos.

Em casa, se não tivéssemos parado por poucos minutos nos últimos dias para nos perguntar o que poderia ser melhorado, esse assunto dificilmente seria mencionado na hora do jantar com a devida importância.

Podemos dizer que toda a nossa família valorizou a experiência e está se esforçando para melhorar a prática.
Não seria verdade dizer que nunca mais deixaremos ambientes vazios com luzes acesas e que todos vão se lembrar sempre de desligar os aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso.

Mas o fato é que um de nós, pelo menos, tem ficado atento e tomado a iniciativa de apagar e desligar quando o outro esquece.

Diminuímos o tempo do banho, o transferimos para horários alternativos, fora do pico, evitamos o desperdício de alimentos ao longo da semana, resolvemos que usaremos plásticos de forma mais consciente e que iremos zelar pela água como um recurso que se torna cada vez mais escasso.

Para os nossos filhos, foi interessante transferir essa discussão, sempre presente nos noticiários e nas salas de aula, para dentro de nossa casa e observar os pequenos detalhes que, somados, fazem toda a diferença.

Não seguimos a orientação de comer menos carne vermelha, porque isso exigiria um esforço maior de todos, que ninguém se dispôs a fazer.

As outras dicas recebidas no início da semana foram seguidas e serão adotadas permanentemente daqui por diante, pois todos concluímos que a mudança não doeu nada e foi bem educativa."