Mania em spas britânicos, 'pedicure do peixe' poderia espalhar infecções
A última moda no mundo da pedicure, o uso de peixes para se livrar de pele morta nos pés, está sendo investigada por autoridades de saúde britânicas devido à suspeita de que a prática possa espalhar infecções.
Na chamada "pedicure do peixe", a cliente mergulha os pés em um tanque de água e se deixa mordiscar por um cardume de pequenas garras rufas - que em poucos minutos removem camadas de pele morta dos pés.
Os spas dizem que o tratamento é tradicional na Ásia. A moda chegou ao Reino Unido, onde diversas clínicas já oferecem o tratamento, e já começou a virar mania também nos EUA, onde clientes pagam cerca de R$ 80 por menos de meia hora com os pés no tanque.
Para a agência de proteção à saúde pública britânica, o procedimento pode acabar incentivando a transmissão de infecções de um usuário para outro, a partir de feridas abertas nos pés.
"Estamos investigando se existe algum risco potencial de infecção associado ao uso comercial de tratamentos de pedicure utilizando peixes", disse o órgão.
A agência frisou que está agindo em função de diversas consultas feitas por autoridades locais de saúde pública e ambiental, mas disse que ainda não tem registros de problemas.
"Atualmente, desconhecemos casos de infecção associados ao uso desses peixes na Grã-Bretanha."
Nos Estados Unidos, alguns estados proibiram o tratamento por causa da preocupação com o uso das mesmas carpas para limpar os pés de diferentes clientes.
Fotos do tratamento de pedicure com carpas turcas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.