Desmatamento de áreas frias pode contribuir para esfriamento do planeta
Washington, 10 abr (EFE).- O desmatamento das latitudes médias e altas do planeta, onde a neve é mais comum, pode contribuir para o esfriamento do planeta, diz um estudo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
A pesquisa apresentada ontem mostra que, apesar de o corte de árvores ser considerado uma das causas mais diretas do progressivo aquecimento global, o reflorestamento excessivo nas regiões mais frias do mundo poderia chegar inclusive a ser contraproducente para a temperatura do planeta.
Nas áreas nas quais a neve é mais comum, as copas das árvores absorvem a luz que, se não fosse por elas, seria refletida pela superfície gelada. Assim, ao impedir que a luz seja dispersa, a vegetação contribui para que a temperatura global aumente.
Desta forma, e segundo o relatório, as florestas de pinheiros da Europa, do Canadá e da Sibéria contribuem para o aquecimento global e, portanto, o único reflorestamento positivo é o realizado nas florestas tropicais.
Os autores do estudo afirmam que apesar desta descoberta não se deve de forma alguma fomentar o corte das árvores nas regiões mais frias, pois elas são um recurso muito valioso e promovem a biodiversidade.
O desmatamento das áreas do extremo norte causaria um esfriamento local da superfície do planeta, mas também contribuiria para um aquecimento mais globalizado, já que o dióxido de carbono que estas árvores se encarregam de absorver, ficaria livre na atmosfera.
"A destruição dos ecossistemas para prevenir o aquecimento global seria uma estratégia contraproducente", declarou Govindasamy Bala, do laboratório Nacional de Lawrence Livermore e diretor do estudo.
As árvores também absorvem a água do solo e ajudam na formação de nuvens que protegem a terra da luz do sol.
Por isto, os autores da pesquisa afirmam que o reflorestamento é positivo caso se concentre nos trópicos.
A pesquisa apresentada ontem mostra que, apesar de o corte de árvores ser considerado uma das causas mais diretas do progressivo aquecimento global, o reflorestamento excessivo nas regiões mais frias do mundo poderia chegar inclusive a ser contraproducente para a temperatura do planeta.
Nas áreas nas quais a neve é mais comum, as copas das árvores absorvem a luz que, se não fosse por elas, seria refletida pela superfície gelada. Assim, ao impedir que a luz seja dispersa, a vegetação contribui para que a temperatura global aumente.
Desta forma, e segundo o relatório, as florestas de pinheiros da Europa, do Canadá e da Sibéria contribuem para o aquecimento global e, portanto, o único reflorestamento positivo é o realizado nas florestas tropicais.
Os autores do estudo afirmam que apesar desta descoberta não se deve de forma alguma fomentar o corte das árvores nas regiões mais frias, pois elas são um recurso muito valioso e promovem a biodiversidade.
O desmatamento das áreas do extremo norte causaria um esfriamento local da superfície do planeta, mas também contribuiria para um aquecimento mais globalizado, já que o dióxido de carbono que estas árvores se encarregam de absorver, ficaria livre na atmosfera.
"A destruição dos ecossistemas para prevenir o aquecimento global seria uma estratégia contraproducente", declarou Govindasamy Bala, do laboratório Nacional de Lawrence Livermore e diretor do estudo.
As árvores também absorvem a água do solo e ajudam na formação de nuvens que protegem a terra da luz do sol.
Por isto, os autores da pesquisa afirmam que o reflorestamento é positivo caso se concentre nos trópicos.