Pacientes que não desenvolvem Aids são foco para criação de vacina
Paris, 10 abr (EFE).- Uma equipe de cientistas franceses identificou, com o objetivo de elaborar uma vacina, o mecanismo de defesa imunológica dos soropositivos que permitem que a doença não evolua.
"Isto poderia servir de modelo para uma vacina capaz de eliminar o vírus da aids", afirmou ao jornal "Le Figaro" Jean-Fraçois Delfraissy, diretor do estudo, junto a Françoise Barré-Sinoussi, que descobriu o vírus da Aids em 1983.
O estudo foi elaborado com onze soropositivos que não desenvolveram a doença, apesar de ter sido diagnosticada há mais de dez anos.
"Chamou-nos a atenção que, embora estejam infectados pelo vírus, estão perfeitamente bem e sem tratamento", afirmou Deñfraissy, diretor da Agência Nacional da Pesquisa sobre a Aids.
Esta categoria de doentes da Aids representam menos de 1% dos soropositivos.
Sua particularidade reside em que seus linfócitos T CD8 são capazes de reconhecer as células infectadas e matá-las.
Os cientistas que trabalham no projeto concluíram que o problema da aids não é virótico, mas imunológico.
Em testes in vitro, os cientistas constataram que os linfócitos T CD8 dos pacientes identificam e matam de forma potente e rápida suas próprias células CD4 infectadas pela aids, mas ainda não conseguiram identificar os mecanismos íntimos do processo.
O objetivo agora é obter, através de métodos de estimulação do sistema imunológico, os linfócitos T CD8 com o mesmo perfil.
Em uma segunda fase, os cientistas pretendem buscar os marcadores genéticos no genoma de seus pacientes para encontrar a chave da capacidade de lutar contra a doença, apesar de continuar sendo contagiosos.
"Isto poderia servir de modelo para uma vacina capaz de eliminar o vírus da aids", afirmou ao jornal "Le Figaro" Jean-Fraçois Delfraissy, diretor do estudo, junto a Françoise Barré-Sinoussi, que descobriu o vírus da Aids em 1983.
O estudo foi elaborado com onze soropositivos que não desenvolveram a doença, apesar de ter sido diagnosticada há mais de dez anos.
"Chamou-nos a atenção que, embora estejam infectados pelo vírus, estão perfeitamente bem e sem tratamento", afirmou Deñfraissy, diretor da Agência Nacional da Pesquisa sobre a Aids.
Esta categoria de doentes da Aids representam menos de 1% dos soropositivos.
Sua particularidade reside em que seus linfócitos T CD8 são capazes de reconhecer as células infectadas e matá-las.
Os cientistas que trabalham no projeto concluíram que o problema da aids não é virótico, mas imunológico.
Em testes in vitro, os cientistas constataram que os linfócitos T CD8 dos pacientes identificam e matam de forma potente e rápida suas próprias células CD4 infectadas pela aids, mas ainda não conseguiram identificar os mecanismos íntimos do processo.
O objetivo agora é obter, através de métodos de estimulação do sistema imunológico, os linfócitos T CD8 com o mesmo perfil.
Em uma segunda fase, os cientistas pretendem buscar os marcadores genéticos no genoma de seus pacientes para encontrar a chave da capacidade de lutar contra a doença, apesar de continuar sendo contagiosos.