Fórum da ONU negocia acordo global para proteger florestas
Nações Unidas, 16 abr (EFE).- Começou hoje, em Nova York, a reunião anual do Fórum da ONU sobre as Florestas, com o objetivo de negociar um acordo para proteger a cobertura florestal no mundo, de cuja subsistência dependem 1,6 bilhão de pessoas.
Um total de 500 delegados dos 191 Estados-membros das Nações Unidas e de dezenas de ONGs, assim como representantes da sociedade civil, participam da conferência, cujos trabalhos se estenderão até o dia 27 de abril.
"Trata-se de um grande passo à frente", declarou o presidente da reunião, Hans Hoogeveen, sobre o acordo previsto. Ele expressou sua confiança em que o possível tratado "sirva de marco geral para oficializar a conservação das florestas".
Hoogeveen destacou que o acordo deve ser "bem articulado, para alcançar a meta em todos os níveis, mediante um compromisso que tenha credibilidade, seja claro e contínuo".
Segundo um comunicado divulgado no começo da reunião, especialistas iniciaram, em dezembro, os contatos para estabelecer as bases do acordo.
O tratado será o primeiro do gênero, e servirá para respaldar as políticas conservacionistas que já são praticadas em diferentes países, além de destacar o desenvolvimento das pesquisas científicas.
Para Pekka Patossari, diretor do Fórum, "o futuro acordo significará um avanço significativo na cooperação internacional" para proteger não apenas as florestas, mas também as 1,6 bilhão de pessoas cuja subsistência depende delas, de acordo com um cálculo realizado pelas Nações Unidas.
Nesse sentido, Patossari ressaltou que o tratado incluirá "ações que também ajudarão a atingir os Objetivos do Milênio", fixados pela ONU em 2000. A principal finalidade dessas metas é reduzir o nível de pobreza mundial à metade até 2015.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a cobertura florestal do planeta se reduz, atualmente, a quatro trilhões de hectares, o que equivale à cerca de 30% das áreas de terra firme do mundo.
De acordo com a organização, o mundo perdeu 3% de sua cobertura florestal entre 1990 e 2005, a um ritmo anual sustentado de aproximadamente 0,2%, o que teve graves conseqüências para a biodiversidade.
Além de negociar um acordo global para frear, e, a longo prazo, reverter a situação, a conferência de Nova York estabelecerá um plano de choque para o período entre 2007 e 2015, com o propósito de fixar as prioridades na luta contra o desmatamento.
Criado em 2000, no marco do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc), o Fórum da ONU sobre as Florestas realiza conferências anuais para determinar estratégias de combate ao desmatamento das áreas florestais.
No entanto, a atual sessão do fórum recebe particular atenção.
Isso porque há uma forte consciência em todos os níveis da organização mundial sobre a necessidade de se tomarem medidas para enfrentar o aquecimento global, uma das principais causas da perda de florestas.
A abertura da conferência ocorre apenas 24 horas antes da realização da primeira reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas - principal órgão de decisão da ONU - sobre o aquecimento global.
Um total de 500 delegados dos 191 Estados-membros das Nações Unidas e de dezenas de ONGs, assim como representantes da sociedade civil, participam da conferência, cujos trabalhos se estenderão até o dia 27 de abril.
"Trata-se de um grande passo à frente", declarou o presidente da reunião, Hans Hoogeveen, sobre o acordo previsto. Ele expressou sua confiança em que o possível tratado "sirva de marco geral para oficializar a conservação das florestas".
Hoogeveen destacou que o acordo deve ser "bem articulado, para alcançar a meta em todos os níveis, mediante um compromisso que tenha credibilidade, seja claro e contínuo".
Segundo um comunicado divulgado no começo da reunião, especialistas iniciaram, em dezembro, os contatos para estabelecer as bases do acordo.
O tratado será o primeiro do gênero, e servirá para respaldar as políticas conservacionistas que já são praticadas em diferentes países, além de destacar o desenvolvimento das pesquisas científicas.
Para Pekka Patossari, diretor do Fórum, "o futuro acordo significará um avanço significativo na cooperação internacional" para proteger não apenas as florestas, mas também as 1,6 bilhão de pessoas cuja subsistência depende delas, de acordo com um cálculo realizado pelas Nações Unidas.
Nesse sentido, Patossari ressaltou que o tratado incluirá "ações que também ajudarão a atingir os Objetivos do Milênio", fixados pela ONU em 2000. A principal finalidade dessas metas é reduzir o nível de pobreza mundial à metade até 2015.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a cobertura florestal do planeta se reduz, atualmente, a quatro trilhões de hectares, o que equivale à cerca de 30% das áreas de terra firme do mundo.
De acordo com a organização, o mundo perdeu 3% de sua cobertura florestal entre 1990 e 2005, a um ritmo anual sustentado de aproximadamente 0,2%, o que teve graves conseqüências para a biodiversidade.
Além de negociar um acordo global para frear, e, a longo prazo, reverter a situação, a conferência de Nova York estabelecerá um plano de choque para o período entre 2007 e 2015, com o propósito de fixar as prioridades na luta contra o desmatamento.
Criado em 2000, no marco do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc), o Fórum da ONU sobre as Florestas realiza conferências anuais para determinar estratégias de combate ao desmatamento das áreas florestais.
No entanto, a atual sessão do fórum recebe particular atenção.
Isso porque há uma forte consciência em todos os níveis da organização mundial sobre a necessidade de se tomarem medidas para enfrentar o aquecimento global, uma das principais causas da perda de florestas.
A abertura da conferência ocorre apenas 24 horas antes da realização da primeira reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas - principal órgão de decisão da ONU - sobre o aquecimento global.
