Cientistas estudam clima de planetas que orbitam fora do sistema solar
Washington, 9 mai (EFE).- Informações dadas pelo telescópio espacial de raios infravermelhos "Spitzer" permitiram estabelecer o clima que reina em dois gigantescos planetas de fora do sistema solar, revelou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial americana).
Um destes exoplanetas, como são conhecidos os corpos celestes que orbitam em sistemas sem ser o solar, identificado como HD189733b, é uma massa de gás atingida por fortes ventos.
O outro, o HF149026b, é o exoplaneta mais candente detectado até agora, informa o laboratório.
Os dois são considerados "Júpiteres quentes", pois são corpos enormes, formados principalmente por gás a altíssimas temperaturas e que giram muito perto de suas estrelas.
Os exoplanetas são corpos que giram em volta de uma estrela fora do sistema solar e alguns deles são considerados "de passagem", pois passam diante de sua estrela e criam uma espécie de eclipse ao serem observados a partir da Terra.
"Determinamos as variações de temperatura através de toda a superfície de um planeta que é muito distante, cerca de 60 anos luz", declarou Heather Knutson, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, autora de um relatório sobre o HD189733b.
Estas observações indicam que as temperaturas não têm grandes variações e vão dos 650 graus centígrados no lado escuro e 930 graus quando recebem os raios de seu sol, com ventos que cruzam sua superfície a cerca de 9.600 km/h.
"Estes exoplanetas são castigados por 20.000 vezes mais energia por segundo que Júpiter", disse David Charbonneau, astrônomo de Harvard-Smithsonian e co-autor do relatório.
No estudo do HF149026b, os astrônomos liderados por Joseph Harrington, da Universidade Central da Flórida, descobriram que sua temperatura ambiental é de cerca de 2.038 graus centígrados, ainda mais candente que algumas estrelas menores.
"Este planeta é como uma brasa de carvão", afirmou Charbonneau.
O HF149026b está a 279 anos luz da Terra na constelação de Hércules e é um dos exoplanetas com um tamanho similar a Saturno e com um núcleo que seria entre 70 e 90 vezes a massa da Terra.
Um destes exoplanetas, como são conhecidos os corpos celestes que orbitam em sistemas sem ser o solar, identificado como HD189733b, é uma massa de gás atingida por fortes ventos.
O outro, o HF149026b, é o exoplaneta mais candente detectado até agora, informa o laboratório.
Os dois são considerados "Júpiteres quentes", pois são corpos enormes, formados principalmente por gás a altíssimas temperaturas e que giram muito perto de suas estrelas.
Os exoplanetas são corpos que giram em volta de uma estrela fora do sistema solar e alguns deles são considerados "de passagem", pois passam diante de sua estrela e criam uma espécie de eclipse ao serem observados a partir da Terra.
"Determinamos as variações de temperatura através de toda a superfície de um planeta que é muito distante, cerca de 60 anos luz", declarou Heather Knutson, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, autora de um relatório sobre o HD189733b.
Estas observações indicam que as temperaturas não têm grandes variações e vão dos 650 graus centígrados no lado escuro e 930 graus quando recebem os raios de seu sol, com ventos que cruzam sua superfície a cerca de 9.600 km/h.
"Estes exoplanetas são castigados por 20.000 vezes mais energia por segundo que Júpiter", disse David Charbonneau, astrônomo de Harvard-Smithsonian e co-autor do relatório.
No estudo do HF149026b, os astrônomos liderados por Joseph Harrington, da Universidade Central da Flórida, descobriram que sua temperatura ambiental é de cerca de 2.038 graus centígrados, ainda mais candente que algumas estrelas menores.
"Este planeta é como uma brasa de carvão", afirmou Charbonneau.
O HF149026b está a 279 anos luz da Terra na constelação de Hércules e é um dos exoplanetas com um tamanho similar a Saturno e com um núcleo que seria entre 70 e 90 vezes a massa da Terra.
