Greenpeace pede que Merkel ignore Bush e comprometa os outros países
Heiligendamm (Alemanha), 6 jun (EFE).- A organização ambientalista Greenpeace pediu hoje à chanceler alemã, Angela Merkel, que "ignore" a opinião do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, sobre o clima e tente convencer os outros países do Grupo dos Oito (G8, os sete países mais industrializados e a Rússia) de fixar objetivos concretos para a redução de emissões poluentes.
"O Greenpeace lembra a Merkel que o G8 ainda pode ser um êxito, se os sete países (do grupo signatários) do Protocolo de Kyoto ignorarem Bush e se comprometem a fixar objetivos para reduzir até 2050 em 50% as emissões de gases do efeito estufa", disse o especialista em clima da organização, Daniel Mittler, em comunicado.
O comunicado foi distribuído no centro de imprensa da cúpula imediatamente depois de um alto funcionário da delegação de Bush afirmar que a declaração final não incluirá limites específicos para a emissão de gases poluentes.
Segundo Mittler, "é perfeitamente possível que o resto do G8 atue sem Bush e faça os cortes de emissões necessários para manter o aquecimento global abaixo de dois graus".
Além disso, ressaltou, os sete líderes devem se comprometer a reduzir as emissões em 30% a respeito dos níveis de 1990, e definir um mandato formal e um calendário para as negociações sobre o clima em dezembro.
"Se fizerem tudo isso, ainda terão uma oportunidade de qualificar a cúpula como um sucesso", disse.
"O Greenpeace lembra a Merkel que o G8 ainda pode ser um êxito, se os sete países (do grupo signatários) do Protocolo de Kyoto ignorarem Bush e se comprometem a fixar objetivos para reduzir até 2050 em 50% as emissões de gases do efeito estufa", disse o especialista em clima da organização, Daniel Mittler, em comunicado.
O comunicado foi distribuído no centro de imprensa da cúpula imediatamente depois de um alto funcionário da delegação de Bush afirmar que a declaração final não incluirá limites específicos para a emissão de gases poluentes.
Segundo Mittler, "é perfeitamente possível que o resto do G8 atue sem Bush e faça os cortes de emissões necessários para manter o aquecimento global abaixo de dois graus".
Além disso, ressaltou, os sete líderes devem se comprometer a reduzir as emissões em 30% a respeito dos níveis de 1990, e definir um mandato formal e um calendário para as negociações sobre o clima em dezembro.
"Se fizerem tudo isso, ainda terão uma oportunidade de qualificar a cúpula como um sucesso", disse.
