Astrônomos descobrem que estrelas sem campo magnético também têm nuvens
Londres, 24 jun (EFE).- Uma equipe internacional de cientistas descobriu a formação de nuvens de mercúrio em uma estrela que não tem campo magnético, publica hoje a revista científica britânica "Nature".
Até agora, os astrônomos acreditavam que os responsáveis pela criação de nuvens de gás e outras mudanças meteorológicas nas estrelas, como é o caso do Sol, eram seus campos magnéticos.
No entanto, os astrônomos observaram nuvens de mercúrio na superfície de Alfa de Andrômeda, estrela que não possui campo magnético e, por isso, a variação da meteorologia não poderá no futuro ser atribuída apenas aos campos magnéticos.
Dirigida por Oleg Kochukhov, do Departamento de Astronomia e Física Espacial da Universidade de Uppsala (Suécia), a equipe de cientistas estudou durante sete anos as nuvens de mercúrio da estrela Alfa de Andrômeda, a mais brilhante da constelação de Andrômeda, situada ao sul de Cassiopéia e a noroeste da constelação de Pégaso.
A construção de imagens das manchas estelares em duas dimensões permitiu aos cientistas descobrirem que as nuvens de mercúrio apresentavam mudanças e evoluíam.
A equipe, formada por astrônomos suecos, americanos e canadenses, descobriu que o processo de formação da estrutura da estrela é semelhante ao que experimentam a Terra e planetas como Júpiter e Saturno, conhecidos como os planetas de gás gigantes.
Os cientistas atribuem as oscilações das nuvens de mercúrio a uma evolução desequilibrada e dinâmica dos elementos pesados das nuvens, devido à difusão atômica, processo de transporte de matéria através de movimentos atômicos ou moleculares que tende a igualar as concentrações.
Segundo a descoberta, as mudanças sofridas pelas nuvens poderiam ser determinadas pela mesma física subjacente que guia as condições meteorológicas da Terra.
Até agora, os astrônomos acreditavam que os responsáveis pela criação de nuvens de gás e outras mudanças meteorológicas nas estrelas, como é o caso do Sol, eram seus campos magnéticos.
No entanto, os astrônomos observaram nuvens de mercúrio na superfície de Alfa de Andrômeda, estrela que não possui campo magnético e, por isso, a variação da meteorologia não poderá no futuro ser atribuída apenas aos campos magnéticos.
Dirigida por Oleg Kochukhov, do Departamento de Astronomia e Física Espacial da Universidade de Uppsala (Suécia), a equipe de cientistas estudou durante sete anos as nuvens de mercúrio da estrela Alfa de Andrômeda, a mais brilhante da constelação de Andrômeda, situada ao sul de Cassiopéia e a noroeste da constelação de Pégaso.
A construção de imagens das manchas estelares em duas dimensões permitiu aos cientistas descobrirem que as nuvens de mercúrio apresentavam mudanças e evoluíam.
A equipe, formada por astrônomos suecos, americanos e canadenses, descobriu que o processo de formação da estrutura da estrela é semelhante ao que experimentam a Terra e planetas como Júpiter e Saturno, conhecidos como os planetas de gás gigantes.
Os cientistas atribuem as oscilações das nuvens de mercúrio a uma evolução desequilibrada e dinâmica dos elementos pesados das nuvens, devido à difusão atômica, processo de transporte de matéria através de movimentos atômicos ou moleculares que tende a igualar as concentrações.
Segundo a descoberta, as mudanças sofridas pelas nuvens poderiam ser determinadas pela mesma física subjacente que guia as condições meteorológicas da Terra.