Risco de cometer suicídio é três vezes maior entre os epilépticos
Londres, 2 jul (EFE) - O risco de cometer suicídio é três vezes maior entre as pessoas que sofrem de epilepsia, de acordo com um relatório publicado hoje no site da revista científica britânica "The Lancet Neurology".
Dirigida por Jakob Christensen e Per Sidenius, do Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca, a pesquisa indica ainda que a possibilidade de cometer suicídio entre as pessoas que foram diagnosticadas com epilepsia nos seis meses anteriores à realização do trabalho é cinco vezes maior.
Por isso, segundo o relatório, os pacientes em que a doença foi diagnosticada recentemente estão no grupo mais vulnerável.
Para realizar o estudo, a equipe de cientistas pesquisou 21.169 casos de suicídios ocorridos na Dinamarca entre 1981 e 1997, assim como 423.128 dados relacionados com o sexo, data de nascimento e histórico psiquiátrico, entre outros.
Segundo o relatório, os pesquisadores descobriram que 492 suicídios (2,32%) foram cometidos por pacientes que haviam sido diagnosticados com epilepsia, número três vezes maior que o registrado entre os outros grupos de pessoas pesquisados.
Após excluir os pacientes com histórico psiquiátrico e corrigir os resultados em relação aos fatores socioeconômicos - como o estado civil e trabalhista, a renda anual e as diferenças demográficas -, os cientistas descobriram que o risco de suicídio é o dobro entre os epilépticos.
Apesar de o risco de uma pessoa se suicidar aumentar com a idade entre a população em geral, os pesquisadores descobriram que a equação se reverte entre os epilépticos, que ao envelhecer possuem uma tendência menor de cometer suicídio.
Dirigida por Jakob Christensen e Per Sidenius, do Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca, a pesquisa indica ainda que a possibilidade de cometer suicídio entre as pessoas que foram diagnosticadas com epilepsia nos seis meses anteriores à realização do trabalho é cinco vezes maior.
Por isso, segundo o relatório, os pacientes em que a doença foi diagnosticada recentemente estão no grupo mais vulnerável.
Para realizar o estudo, a equipe de cientistas pesquisou 21.169 casos de suicídios ocorridos na Dinamarca entre 1981 e 1997, assim como 423.128 dados relacionados com o sexo, data de nascimento e histórico psiquiátrico, entre outros.
Segundo o relatório, os pesquisadores descobriram que 492 suicídios (2,32%) foram cometidos por pacientes que haviam sido diagnosticados com epilepsia, número três vezes maior que o registrado entre os outros grupos de pessoas pesquisados.
Após excluir os pacientes com histórico psiquiátrico e corrigir os resultados em relação aos fatores socioeconômicos - como o estado civil e trabalhista, a renda anual e as diferenças demográficas -, os cientistas descobriram que o risco de suicídio é o dobro entre os epilépticos.
Apesar de o risco de uma pessoa se suicidar aumentar com a idade entre a população em geral, os pesquisadores descobriram que a equação se reverte entre os epilépticos, que ao envelhecer possuem uma tendência menor de cometer suicídio.
