China começa a usar remédio próprio contra o câncer de fígado
O Hospital do Povo Número 10 de Xangai se tornou o primeiro da China a aplicar em seus pacientes um remédio contra o câncer de fígado baseado em anticorpos, desenvolvido integralmente no país, informa hoje o jornal "Shanghai Daily".
O Licartin, primeiro remédio chinês para combater o câncer de fígado, é produzido pelo Grupo Chengdu Hoist. Injetado na artéria femoral, ele provoca uma resposta imunológica nas células cancerígenas do fígado, sem afetar as células sadias, informa o jornal.
"Testes mostraram que mais de 86% dos pacientes respondem positivamente ao novo tratamento, após duas sessões utilizando o remédio", disse o médico Li Maoquan, do departamento de tratamentos e intervenções do hospital.
Ele acrescentou que "os cientistas usaram biotecnologia para simular anticorpos contra infecções virais e bacterianas, de modo que possam melhorar a imunidade do paciente e matar as células cancerosas".
Li destacou a importância de desenvolver tratamentos alternativos, já que "menos de 30% dos pacientes sobrevivem após três anos ou mais de quimioterapia tradicional".
Cerca de 110 mil pessoas morrem a cada ano na China por causa do câncer de fígado. Menos de 15% podem ser operados, devido a diagnósticos tardios, quando o doente está numa fase já avançada da doença.
Em novembro de 2006, após a análise de 82 casos de câncer hepático, um grupo de cientistas do Centro Nacional do Genoma Humano, situado em Xangai, descobriu uma estreita relação entre o gene DLK1 e o câncer de fígado.
O Licartin, primeiro remédio chinês para combater o câncer de fígado, é produzido pelo Grupo Chengdu Hoist. Injetado na artéria femoral, ele provoca uma resposta imunológica nas células cancerígenas do fígado, sem afetar as células sadias, informa o jornal.
"Testes mostraram que mais de 86% dos pacientes respondem positivamente ao novo tratamento, após duas sessões utilizando o remédio", disse o médico Li Maoquan, do departamento de tratamentos e intervenções do hospital.
Ele acrescentou que "os cientistas usaram biotecnologia para simular anticorpos contra infecções virais e bacterianas, de modo que possam melhorar a imunidade do paciente e matar as células cancerosas".
Li destacou a importância de desenvolver tratamentos alternativos, já que "menos de 30% dos pacientes sobrevivem após três anos ou mais de quimioterapia tradicional".
Cerca de 110 mil pessoas morrem a cada ano na China por causa do câncer de fígado. Menos de 15% podem ser operados, devido a diagnósticos tardios, quando o doente está numa fase já avançada da doença.
Em novembro de 2006, após a análise de 82 casos de câncer hepático, um grupo de cientistas do Centro Nacional do Genoma Humano, situado em Xangai, descobriu uma estreita relação entre o gene DLK1 e o câncer de fígado.