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Empresa diz não poder provar influência humana no foco de aftosa

Da Efe, em Londres

08/08/2007 11h04

A farmacêutica franco-americana Merial Animal Health, que tem um laboratório próximo às duas fazendas cujo rebanho foi contaminado com a febre aftosa, anunciou hoje que não tem provas de influência humana no contágio da doença.

"Nos últimos três dias e meio fizemos investigações internas intensivas e, como resultado, confiamos plenamente em nossos procedimentos sobre saúde, segurança e proteção ao meio ambiente", afirmou a empresa privada em comunicado.

A nota foi divulgada depois que a imprensa britânica publicou que as autoridades investigam a possibilidade de o vírus da febre aftosa ter sido levado às fazendas inglesas por funcionários do laboratório.

Ao mesmo tempo, a farmacêutica afirmou que está comprometida em ajudar a identificar a origem do foco de aftosa.

A Comissão de Saúde e Segurança informou na terça-feira que a origem do foco que atingiu duas fazendas de Surrey (sul da Inglaterra) poderia estar no laboratório de Pirbright, nas instalações divididas pela Merial e o Instituto de Saúde Animal, um centro público de diagnóstico e pesquisa.

Segundo a comissão, a pesquisa feita para tentar descobrir a origem do foco encontrou "sérios indícios" que indicam o complexo de Pirbright como principal fonte do problema.

No entanto, a comissão não descobriu a origem exata do vírus e admitiu que poderia estar em qualquer um dos centros.

As suspeitas sobre o laboratório como possível origem do foco aumentaram no domingo, depois ter sido divulgado que a espécie do vírus encontrada no gado era a mesma que a utilizada no centro.