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Para a China, prevenção evitou mais mortes na passagem do "Wipha"

21/09/2007 01h27

Xangai (China), 21 set (EFE).- A passagem do tufão "Wipha" peloleste da China deixou nove mortos e três desaparecidos, um npumeroconsiderado baixo graças aos "boletins climatológicos precisos" e à"eficiente" preparação, com a remoção de 2,67 milhões de pessoas,disse hoje o diretor do Departamento Meteorológico da China.

"O número de vítimas é raro na história", considerando-se aprevisão de que o tufão seria o mais mortífero da última década nopaís, disse Zheng Guoguang, principal dirigente do órgão, emdeclarações ao jornal "China Daily".

No total 2,67 milhões de pessoas tiveram que ser retiradas desuas casas nas províncias de Zhejiang, Fujian, Jiangsu e nomunicípio de Xangai.

Só em Zhejiang, a região mais afetada, tiveram que ser postas asalvo 1,79 milhão de pessoas, a maior evacuação em massa da históriada província.

O "Wipha" destruiu mais de 9.600 casas e danificou 42 mil. Ele setransformou ontem em tempestade tropical comum, e continua perdendoforça, segundo o Observatório Meteorológico de Liaoning.

As perdas materiais na passagem do tufão, que fez estragossobretudo nas províncias de Zhejiang e Fujian, chegam a pelo menosUS$ 880 milhões. O tufão matou 29.300 animais de fazenda e decriação de gado, danificou 248.800 hectares de terrenos cultivados,interrompeu a produção em 57.966 empresas e obrigou a fechar otráfego em 614 estradas.