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Identificado processo que permite sobrevivência dos linfócitos T

Da Efe<br>Em Londres

23/09/2007 17h34

Uma equipe de cientistas suíços e americanos identificou as células que proporcionam os sinais químicos necessários para a sobrevivência dos linfócitos T, a primeira linha de defesa contra o vírus de imunodeficiência humana (HIV), causador da aids.

Em artigo publicado na edição de hoje da revista científica britânica "Nature", os pesquisadores provam que um tipo de célula denominada "reticular fibroblástica", situada nos nódulos linfáticos e no baço, é a fonte de produção de interleucina 7, um sinal químico envolvido na sobrevivência dos linfócitos.

Os linfócitos T, também conhecidos como células T, são um tipo de glóbulo branco responsável por coordenar a resposta imunológica das células, e as funções de cooperação para que elas desenvolvam os diferentes tipos de resposta.

Estes linfócitos, que nascem em uma glândula chamada timo, precisam realizar visitas periódicas aos nódulos linfáticos para receber o sinal químico conhecido como interleucina 7 (IL-7).

No entanto, até agora os cientistas desconheciam quem era o responsável pela produção deste sinal IL-7.

Dirigidos pelo bioquímico da Universidade de Lausanne (Suíça), Sanjiv Luther, os cientistas informaram que as células fibroblásticas reticulares não só são as encarregadas por fornecer o IL-7, mas também produzem sinais químicos que dirigem os linfócitos para elas, permitindo que continuem protegendo o organismo de infecções virais.