Londres quer incluir emissões de transporte aéreo e marítimo em novo acordo
O Governo britânico deseja que o acordo contra a mudança climática que deve substituir o de Kyoto, em 2012, inclua as emissões de CO2 originadas pelos transportes aéreo e marítimo, segundo a edição de hoje do jornal "The Guardian".
O atual Protocolo de Kyoto não inclui esse tipo de emissões, que também não são levadas em conta nos cálculos de alguns países, entre eles o próprio Reino Unido, que deseja reduzir as emissões em 60% até 2050.
Os países europeus estão preocupados com o risco de que as possíveis altas nas emissões da aviação e do transporte marítimo internacional anulem as reduções que serão obtidas em outros setores.
No entanto, os funcionários europeus reconhecem a dificuldade de conseguir um acordo para regulá-las em escala global.
O Reino Unido também pressionará a favor de que o futuro acordo fixe um objetivo a longo prazo para estabilizar as emissões de carbono e exija reduções maiores que as requeridas até agora pelos países desenvolvidos.
Também pretende que os países em desenvolvimento, como a China, façam reduções "justas e eficazes" ao combate global contra a mudança climática.
Outros objetivos britânicos são a ampliação dos chamados mercados de carbono, a cooperação em pesquisa e transferência de tecnologias limpas, maiores esforços para ajudar as regiões a se adaptar ao aquecimento global e a proteção da floresta tropical.
Os grupos ambientalistas afirmam que a reunião internacional sobre a mudança climática que começa hoje em Bali é a mais importante desde a realizada em Kyoto (Japão), em 1997.
Fontes do Governo britânico reconhecem não saber se os Estados Unidos se comprometerão com o processo de Bali ou tentarão bloqueá-lo.
Uma participação ativa dos Estados Unidos nas negociações de Bali é considerada crucial para convencer países emergentes como China e Índia a se somarem a este processo.
O atual Protocolo de Kyoto não inclui esse tipo de emissões, que também não são levadas em conta nos cálculos de alguns países, entre eles o próprio Reino Unido, que deseja reduzir as emissões em 60% até 2050.
Os países europeus estão preocupados com o risco de que as possíveis altas nas emissões da aviação e do transporte marítimo internacional anulem as reduções que serão obtidas em outros setores.
No entanto, os funcionários europeus reconhecem a dificuldade de conseguir um acordo para regulá-las em escala global.
O Reino Unido também pressionará a favor de que o futuro acordo fixe um objetivo a longo prazo para estabilizar as emissões de carbono e exija reduções maiores que as requeridas até agora pelos países desenvolvidos.
Também pretende que os países em desenvolvimento, como a China, façam reduções "justas e eficazes" ao combate global contra a mudança climática.
Outros objetivos britânicos são a ampliação dos chamados mercados de carbono, a cooperação em pesquisa e transferência de tecnologias limpas, maiores esforços para ajudar as regiões a se adaptar ao aquecimento global e a proteção da floresta tropical.
Os grupos ambientalistas afirmam que a reunião internacional sobre a mudança climática que começa hoje em Bali é a mais importante desde a realizada em Kyoto (Japão), em 1997.
Fontes do Governo britânico reconhecem não saber se os Estados Unidos se comprometerão com o processo de Bali ou tentarão bloqueá-lo.
Uma participação ativa dos Estados Unidos nas negociações de Bali é considerada crucial para convencer países emergentes como China e Índia a se somarem a este processo.