Al Gore acusa EUA de frear negociações em Bali
O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2007, Al Gore, acusou hoje Washington de ser o principal obstáculo ao avanço das conversas na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, realizada em Bali.
Al Gore defendeu a adoção de reduções específicas e obrigatórias de emissões de gases poluentes e a antecipação em dois anos, para 2010, do novo acordo sobre mudança climática que começará a ser negociado em 2008.
Segundo ele, Washington mudará de postura após as eleições de 2008.
Ao contrário da opinião de Gore, a delegação dos Estados Unidos que participa da reunião se mantém firme em sua negativa a falar de números sobre a redução de emissões de gases poluentes e propõe um acordo "flexível" que inclua todos os países e metas gerais a médio e longo prazo.
"Não posso prometer que quem for eleito (nas eleições de 2008) defenderá minhas posturas, mas é muito provável que assim seja", afirmou.
O discurso de Gore foi cheio de referências a líderes mundiais históricos, como Mahatma Gandhi, Winston Churchill e Abraham Lincoln, e clássicos da literatura, como Charles Dickens e George Orwell.
Gore qualificou o aquecimento global de "urgência planetária" e afirmou que corresponde a esta geração, e não à próxima, lutar contra o problema, porque tem o "imperativo moral" de fazê-lo.
"Os cientistas alertaram do que iria acontecer", e, mesmo assim, os responsáveis políticos fizeram caso omisso, afirmou Gore, que comparou esta atitude com a que a Europa adotou com a chegada ao poder de Adolf Hitler.
"Não podemos retroceder, já é tarde demais", ressaltou.
Al Gore defendeu a adoção de reduções específicas e obrigatórias de emissões de gases poluentes e a antecipação em dois anos, para 2010, do novo acordo sobre mudança climática que começará a ser negociado em 2008.
Segundo ele, Washington mudará de postura após as eleições de 2008.
Ao contrário da opinião de Gore, a delegação dos Estados Unidos que participa da reunião se mantém firme em sua negativa a falar de números sobre a redução de emissões de gases poluentes e propõe um acordo "flexível" que inclua todos os países e metas gerais a médio e longo prazo.
"Não posso prometer que quem for eleito (nas eleições de 2008) defenderá minhas posturas, mas é muito provável que assim seja", afirmou.
O discurso de Gore foi cheio de referências a líderes mundiais históricos, como Mahatma Gandhi, Winston Churchill e Abraham Lincoln, e clássicos da literatura, como Charles Dickens e George Orwell.
Gore qualificou o aquecimento global de "urgência planetária" e afirmou que corresponde a esta geração, e não à próxima, lutar contra o problema, porque tem o "imperativo moral" de fazê-lo.
"Os cientistas alertaram do que iria acontecer", e, mesmo assim, os responsáveis políticos fizeram caso omisso, afirmou Gore, que comparou esta atitude com a que a Europa adotou com a chegada ao poder de Adolf Hitler.
"Não podemos retroceder, já é tarde demais", ressaltou.