Astronautas realizam caminhada de número 100 na construção da ISS
A comandante da Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês) Peggy Whitson e o engenheiro de vôo Dan Tani realizaram hoje a caminhada de número cem no processo de construção do complexo espacial, durante a qual inspecionaram dois mecanismos defeituosos nos painéis solares da estação, informou a Nasa.
A operação foi concluída hoje às 16h46 GMT (14h46 de Brasília) após 6h56min de trabalho em que, entre outras tarefas, examinaram e analisaram a junta giratória de um dos painéis solares.
O cosmonauta russo Yuri Malenchenko permaneceu no centro de comando da estação orbital.
Antes de os astronautas entrarem novamente na ISS, a Nasa agradeceu a todos os que tornaram as caminhadas possíveis, "desde os que fazem as luvas, passando pelos que fabricam as ferramentas e envolvendo todos os que trabalham e cooperam com a agência espacial americana".
A Nasa tinha previsto realizar esta atividade fora da estação com tripulantes da nave Atlantis, que deveria ter sido lançada há algumas semanas, mas que, por causa de um problema com os sensores do tanque externo do ônibus espacial, teve seu lançamento adiado para 10 de janeiro.
Enquanto isto, no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Flórida), a Nasa voltou a realizar um abastecimento do tanque exterior da Atlantis para comprovar que o problema dos sensores, situados na parte onde se armazena o hidrogênio criogenizado, continua dando informações erradas.
O processo foi realizado enquanto um dos sensores deu negativo e outros ofereciam dados espaçados.
Segundo a Nasa, o problema pode estar no próprio tanque, nos 30 metros de cabo ou nos indicadores dos sensores.
A primeira análise realizada hoje por Tani e Whitson foi de um mecanismo estragado, que posiciona os painéis solares do lado direito da Estação Espacial Internacional segundo a posição do Sol.
O problema fez com que a Nasa fixasse uma inclinação para os painéis, o que reduziu a geração de energia.
A agência espacial americana acredita que o problema pode ser resultado do impacto de um micrometeorito.
Mesmo sem ameaçar o funcionamento da estação espacial, a Nasa acha necessário resolvê-lo antes que cheguem o módulo europeu "Columbus" e o japonês "Kibo", o que deve acontecer, respectivamente, em janeiro e em abril.
Na inspeção realizada hoje, não foi identificada qualquer área que tenha sofrido impacto.
A segunda tarefa foi analisar uma junta rotatória que permite um movimento de 360 graus dos painéis solares, também no lado direito da estação, e na qual foram detectadas vibrações.
Durante uma das caminhadas espaciais completadas em outubro, Tani encontrou tiras metálicas no mecanismo giratório, que tem cerca de 3 metros, e que foram encaminhadas ao centro da Nasa em Houston. A origem das tiras ainda não foi determinada.
Na caminhada de hoje, os astronautas americanos recolheram mais amostras das tiras e, com um pequeno espelho, observaram parte do interior da junta, mas não conseguiram identificar qualquer anormalidade, informou a Nasa.
Ao concluir a missão, o centro de operações na Nasa parabenizou ambos por terem feito história ao realizarem a caminhada de número cem e pelo "bom trabalho desempenhado".
Ao longo das mais de seis horas também houve espaço para brincadeiras, como quando um dos controladores em Terra perguntou a Whitson se o passeio espacial superava a experiência de cozinhar.
"Diga a ele que me encarregarei dele quando voltar, não da maneira como ele quer", disse a astronauta, que se tornou com a caminhada de hoje a mulher que mais tempo permaneceu no espaço.
A operação foi concluída hoje às 16h46 GMT (14h46 de Brasília) após 6h56min de trabalho em que, entre outras tarefas, examinaram e analisaram a junta giratória de um dos painéis solares.
O cosmonauta russo Yuri Malenchenko permaneceu no centro de comando da estação orbital.
Antes de os astronautas entrarem novamente na ISS, a Nasa agradeceu a todos os que tornaram as caminhadas possíveis, "desde os que fazem as luvas, passando pelos que fabricam as ferramentas e envolvendo todos os que trabalham e cooperam com a agência espacial americana".
A Nasa tinha previsto realizar esta atividade fora da estação com tripulantes da nave Atlantis, que deveria ter sido lançada há algumas semanas, mas que, por causa de um problema com os sensores do tanque externo do ônibus espacial, teve seu lançamento adiado para 10 de janeiro.
Enquanto isto, no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Flórida), a Nasa voltou a realizar um abastecimento do tanque exterior da Atlantis para comprovar que o problema dos sensores, situados na parte onde se armazena o hidrogênio criogenizado, continua dando informações erradas.
O processo foi realizado enquanto um dos sensores deu negativo e outros ofereciam dados espaçados.
Segundo a Nasa, o problema pode estar no próprio tanque, nos 30 metros de cabo ou nos indicadores dos sensores.
A primeira análise realizada hoje por Tani e Whitson foi de um mecanismo estragado, que posiciona os painéis solares do lado direito da Estação Espacial Internacional segundo a posição do Sol.
O problema fez com que a Nasa fixasse uma inclinação para os painéis, o que reduziu a geração de energia.
A agência espacial americana acredita que o problema pode ser resultado do impacto de um micrometeorito.
Mesmo sem ameaçar o funcionamento da estação espacial, a Nasa acha necessário resolvê-lo antes que cheguem o módulo europeu "Columbus" e o japonês "Kibo", o que deve acontecer, respectivamente, em janeiro e em abril.
Na inspeção realizada hoje, não foi identificada qualquer área que tenha sofrido impacto.
A segunda tarefa foi analisar uma junta rotatória que permite um movimento de 360 graus dos painéis solares, também no lado direito da estação, e na qual foram detectadas vibrações.
Durante uma das caminhadas espaciais completadas em outubro, Tani encontrou tiras metálicas no mecanismo giratório, que tem cerca de 3 metros, e que foram encaminhadas ao centro da Nasa em Houston. A origem das tiras ainda não foi determinada.
Na caminhada de hoje, os astronautas americanos recolheram mais amostras das tiras e, com um pequeno espelho, observaram parte do interior da junta, mas não conseguiram identificar qualquer anormalidade, informou a Nasa.
Ao concluir a missão, o centro de operações na Nasa parabenizou ambos por terem feito história ao realizarem a caminhada de número cem e pelo "bom trabalho desempenhado".
Ao longo das mais de seis horas também houve espaço para brincadeiras, como quando um dos controladores em Terra perguntou a Whitson se o passeio espacial superava a experiência de cozinhar.
"Diga a ele que me encarregarei dele quando voltar, não da maneira como ele quer", disse a astronauta, que se tornou com a caminhada de hoje a mulher que mais tempo permaneceu no espaço.
