Especialistas debatem falta de políticas ambientais nas cidades
Especialistas da ONU e representantes de várias cidades debatem hoje a falta de políticas ambientais bem estruturadas no planejamento urbano, quando as cidades geram 40% das emissões totais de gases do efeito estufa, responsáveis pela mudança climática.
"Embora existam iniciativas relacionadas a energias verdes fora da cidade, nos núcleos urbanos há iniciativas isoladas, mas faltam políticas bem estruturadas", disse a secretária do Comitê de Gestão Território e Habitação da Comissão Econômica da ONU para a Europa (Unece), Paola Deda.
"Há mudanças como o aumento das áreas verdes, o estabelecimento de transportes menos poluentes e algumas construções verdes, mas são projetos independentes que não fazem parte de algum plano global", lamentou.
"No mar, é possível ver moinhos que geram energia com o movimento das ondas e as casas no campo contam com painéis solares, mas as cidades ficaram para trás".
Durante o dia de hoje, um seminário tentará determinar os benefícios que um planejamento urbano adequado e a construção de edifícios sustentáveis poderiam ter na sociedade e sobre a mudança climática.
O diretor do Comitê de Gestão de Território e Habitação da Unece, Marco Keiner, ressaltou que, "no hemisfério norte, a maioria da energia é utilizada na calefação das casas. Este é um dos motivos pelos quais é necessária a construção de edifícios sustentáveis e sua reabilitação".
O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, em inglês), ganhador do Prêmio Nobel, estima que o setor comercial e residencial tem o potencial para reduzir em até 29% as emissões até 2020.
No âmbito econômico, as perdas devido à mudança climática representam entre 5% e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, sendo os países menos desenvolvidos os mais prejudicados.
"Embora existam iniciativas relacionadas a energias verdes fora da cidade, nos núcleos urbanos há iniciativas isoladas, mas faltam políticas bem estruturadas", disse a secretária do Comitê de Gestão Território e Habitação da Comissão Econômica da ONU para a Europa (Unece), Paola Deda.
"Há mudanças como o aumento das áreas verdes, o estabelecimento de transportes menos poluentes e algumas construções verdes, mas são projetos independentes que não fazem parte de algum plano global", lamentou.
"No mar, é possível ver moinhos que geram energia com o movimento das ondas e as casas no campo contam com painéis solares, mas as cidades ficaram para trás".
Durante o dia de hoje, um seminário tentará determinar os benefícios que um planejamento urbano adequado e a construção de edifícios sustentáveis poderiam ter na sociedade e sobre a mudança climática.
O diretor do Comitê de Gestão de Território e Habitação da Unece, Marco Keiner, ressaltou que, "no hemisfério norte, a maioria da energia é utilizada na calefação das casas. Este é um dos motivos pelos quais é necessária a construção de edifícios sustentáveis e sua reabilitação".
O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, em inglês), ganhador do Prêmio Nobel, estima que o setor comercial e residencial tem o potencial para reduzir em até 29% as emissões até 2020.
No âmbito econômico, as perdas devido à mudança climática representam entre 5% e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, sendo os países menos desenvolvidos os mais prejudicados.