Militar chileno que falhou em alerta de tsunami é destituído
Santiago do Chile, 5 mar (EFE).- A Marinha chilena destituiu hoje o chefe de seu Serviço Hidrográfico e Oceanográfico (SHOA, na sigla em espanhol), organismo apontado como responsável por não ter emitido um alerta de tsunami após o terremoto do último sábado.
Em comunicado oficial, o comandante-em-chefe da Marinha chilena, almirante Edmundo González, disse que o capitão Mariano Rojas Bustos, até agora chefe do SHOA, será substituído pelo oficial do mesmo grau Patrício Carrasco Hellwig, "visando a restabelecer a credibilidade e confiança nesse importante organismo técnico".
A Marinha chilena causou polêmica nos últimos dias ao assumir a responsabilidade por não ter emitido um alerta de tsunami, que inclusive foi descartado pelo SHOA nos primeiros momentos após o terremoto.
No entanto, enormes ondas atingiram e arrasaram diversas cidades litorâneas das regiões de Maule e Bío-Bío, com um balanço ainda incerto de mortos e desaparecidos.
O arquipélago de Juan Fernández, a mais de 600 quilômetros do litoral chilena e onde o terremoto foi pouco sentido, também foi atingido por ondas gigantes que destruíram o povoado mais importante das ilhas, deixando sete mortos e 11 desaparecidos.
O comunicado da Marinha também diz que o almirante Edmundo González pediu a abertura de uma investigação técnica destinada a "determinar as responsabilidades e estabelecer as circunstâncias derivadas do processo de tomada de decisões, assessorias e desempenho técnico dos diversos níveis".
Segundo a nota, isso inclui os protocolos e procedimentos empregados e a verificação do equipamento técnico utilizado durante a emergência.
A investigação ficará a cargo de um promotor, "que deverá apresentar os resultados pertinentes no prazo mais breve", diz o comunicado.
Em comunicado oficial, o comandante-em-chefe da Marinha chilena, almirante Edmundo González, disse que o capitão Mariano Rojas Bustos, até agora chefe do SHOA, será substituído pelo oficial do mesmo grau Patrício Carrasco Hellwig, "visando a restabelecer a credibilidade e confiança nesse importante organismo técnico".
A Marinha chilena causou polêmica nos últimos dias ao assumir a responsabilidade por não ter emitido um alerta de tsunami, que inclusive foi descartado pelo SHOA nos primeiros momentos após o terremoto.
No entanto, enormes ondas atingiram e arrasaram diversas cidades litorâneas das regiões de Maule e Bío-Bío, com um balanço ainda incerto de mortos e desaparecidos.
O arquipélago de Juan Fernández, a mais de 600 quilômetros do litoral chilena e onde o terremoto foi pouco sentido, também foi atingido por ondas gigantes que destruíram o povoado mais importante das ilhas, deixando sete mortos e 11 desaparecidos.
O comunicado da Marinha também diz que o almirante Edmundo González pediu a abertura de uma investigação técnica destinada a "determinar as responsabilidades e estabelecer as circunstâncias derivadas do processo de tomada de decisões, assessorias e desempenho técnico dos diversos níveis".
Segundo a nota, isso inclui os protocolos e procedimentos empregados e a verificação do equipamento técnico utilizado durante a emergência.
A investigação ficará a cargo de um promotor, "que deverá apresentar os resultados pertinentes no prazo mais breve", diz o comunicado.