Mudanças na região ibero-americana centralizam dados do anuário
Madri, 27 abr (EFE).- As transformações econômicas, políticas e sociais ocorridas em boa parte dos países da América Latina nos últimos meses centralizam as informações do Anuário Ibero-americano 2010, publicado pela Agência Efe e o Real Instituto Elcano.
Elaborada pelo quarto ano consecutivo pela Efe e Elcano reúne sete trabalhos, dois sobre assuntos econômicos e cinco sobre temas políticos, elaborados por analistas.
O Anuário Ibero-americano 2010 começa com um artigo da presidente da Argentina, Cristina Fernandez de Kirchner, no qual, sob o título "La Educación de los Bicentenarios" a governante sugere que as comemorações sirvam de "reflexão" sobre o papel da educação como elemento para alcançar o progresso e o bem-estar na região ibero-americana.
Neste debate, assinala a presidente argentina, "devemos dar voz a todos os setores envolvidos na melhoria da educação das comunidades ibero-americanas" a fim de identificar as metas para "construir sociedades sem exclusão, sem marginalidade" e com garantia do cumprimento dos direitos básicos dos cidadãos.
A situação econômica da América Latina e os passos adotados para a recuperação da crise financeira internacional são analisados por Carlos Malamud e Paul Isbell, os principais pesquisadores do Real Instituto Elcano, e Concha Tejedor, diretora de documentação de Efe, que assinam a introdução do texto.
Os especialistas insistem que levando em conta que a região poderia crescer em 2010 ao redor de 3%, "a pobreza e o desemprego aumentaram na América Latina apesar dos bons números macroeconômicos".
O artigo destaca também a maior projeção externa da América Latina graças a sua representação no Grupo dos Vinte (G20, os principais países ricos e emergentes), onde têm cadeiras Argentina, Brasil e México, sem esquecer os processos de integração regional que, dizem, seguem "praticamente estagnados".
Com relação aos processos no Panamá, Honduras e no Chile, há um artigo elaborado pelos presidentes de Elcano, Gustavo Suárez Pertierra, e de Efe, Álex Grijelmo.
No caso de Honduras explicam que ocorreram "fatos gravíssimos" que culminaram com o golpe de Estado que provocou a saída de Manuel Zelaya e sua substituição por um Governo provisório, encarregado de convocar eleições por parte da comunidade internacional.
Consideram que a posse Porfirio Lobo, no fim de janeiro de 2010, deveria "deixar abertas as portas para uma normalização da vida política do país e sua plena reintegração nas organizações pan-americanas".
Suárez Pertierra e Grijelmo se referem ainda às celebrações dos bicentenários, tanto os de 2009 quanto os de 2010, que serão comemorados na Argentina, Chile, Colômbia e México.
O Anuário Ibero-americano de 2010 dedica uma atenção especial aos bicentenários das independências latino-americanas e oferece, além dos dados dos países e sua história, as atividades mais importantes nesses países para o ano de 2010, como a 20ª Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, que acontecerá na Argentina a fins de ano.
Elaborada pelo quarto ano consecutivo pela Efe e Elcano reúne sete trabalhos, dois sobre assuntos econômicos e cinco sobre temas políticos, elaborados por analistas.
O Anuário Ibero-americano 2010 começa com um artigo da presidente da Argentina, Cristina Fernandez de Kirchner, no qual, sob o título "La Educación de los Bicentenarios" a governante sugere que as comemorações sirvam de "reflexão" sobre o papel da educação como elemento para alcançar o progresso e o bem-estar na região ibero-americana.
Neste debate, assinala a presidente argentina, "devemos dar voz a todos os setores envolvidos na melhoria da educação das comunidades ibero-americanas" a fim de identificar as metas para "construir sociedades sem exclusão, sem marginalidade" e com garantia do cumprimento dos direitos básicos dos cidadãos.
A situação econômica da América Latina e os passos adotados para a recuperação da crise financeira internacional são analisados por Carlos Malamud e Paul Isbell, os principais pesquisadores do Real Instituto Elcano, e Concha Tejedor, diretora de documentação de Efe, que assinam a introdução do texto.
Os especialistas insistem que levando em conta que a região poderia crescer em 2010 ao redor de 3%, "a pobreza e o desemprego aumentaram na América Latina apesar dos bons números macroeconômicos".
O artigo destaca também a maior projeção externa da América Latina graças a sua representação no Grupo dos Vinte (G20, os principais países ricos e emergentes), onde têm cadeiras Argentina, Brasil e México, sem esquecer os processos de integração regional que, dizem, seguem "praticamente estagnados".
Com relação aos processos no Panamá, Honduras e no Chile, há um artigo elaborado pelos presidentes de Elcano, Gustavo Suárez Pertierra, e de Efe, Álex Grijelmo.
No caso de Honduras explicam que ocorreram "fatos gravíssimos" que culminaram com o golpe de Estado que provocou a saída de Manuel Zelaya e sua substituição por um Governo provisório, encarregado de convocar eleições por parte da comunidade internacional.
Consideram que a posse Porfirio Lobo, no fim de janeiro de 2010, deveria "deixar abertas as portas para uma normalização da vida política do país e sua plena reintegração nas organizações pan-americanas".
Suárez Pertierra e Grijelmo se referem ainda às celebrações dos bicentenários, tanto os de 2009 quanto os de 2010, que serão comemorados na Argentina, Chile, Colômbia e México.
O Anuário Ibero-americano de 2010 dedica uma atenção especial aos bicentenários das independências latino-americanas e oferece, além dos dados dos países e sua história, as atividades mais importantes nesses países para o ano de 2010, como a 20ª Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, que acontecerá na Argentina a fins de ano.