Telescópio Hubble fotografa galáxia mais distante já observada
Washington, 19 set (EFE).- O telescópio espacial Hubble fotografou a galáxia considerada a mais distante já observada, uma viagem no tempo de 13,2 bilhões de anos-luz, quando o nosso universo tinha apenas 480 milhões de anos, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana).
A imagem da galáxia, uma mancha vermelha no meio de um gigantesco grupo de galáxias mais jovens, representa a primeira vez que o Hubble explora a fronteira do que é conhecido como a "idade escura" do universo, período posterior ao "Big Bang", mas anterior à formação das primeiras galáxias, estrelas e grandes nuvens de gás.
"Esta galáxia é o objeto mais distante que jamais vimos com um alto grau de confiança", afirmou Wei Zheng, um dos pesquisadores que estudou a imagem e cientista da Universidade Johns Hopkins de Baltimore.
Zheng garantiu que este tipo de imagem vai permitir estudar como se deu a passagem da "idade escura" do cosmos para a outra na qual os materiais originados no "Big Bang" formaram os primeiros corpos celestes.
A janela aberta pelo Hubble, que contou com a ajuda do telescópio espacial Spitzer, mostra uma galáxia jovem, cuja luz viajou mais de 13 bilhões de anos até chegar aos sensores dos dois observatórios orbitais da Nasa.
Esse feixe de luz é uma galáxia formada quando o universo contava com apenas 3,6% da sua idade atual.
Para detectar uma galáxia tão distante, cujas ondas no espectro eletromagnético vão ampliando sua longitude até serem dificilmente detectáveis, os cientistas foram ajudados pelo efeito da lente gravitacional, no qual um corpo em massa interposto entre objeto e observador desvia e concentra a luz incidente.
Este efeito, descoberto por Albert Einstein, foi possível devido à presença de uma nuvem de galáxias entre a Terra e a luz distante detectada, que graças a este fenômeno teve sua magnitude aumentada em 15 vezes.
Os pesquisadores acreditam que o que agora podemos ver na Terra é uma galáxia que tinha 200 milhões de anos e representava apenas 1% da massa da Via Láctea, por existir nos primeiros estágios do universo, quando quase não havia luz.
A imagem da galáxia, uma mancha vermelha no meio de um gigantesco grupo de galáxias mais jovens, representa a primeira vez que o Hubble explora a fronteira do que é conhecido como a "idade escura" do universo, período posterior ao "Big Bang", mas anterior à formação das primeiras galáxias, estrelas e grandes nuvens de gás.
"Esta galáxia é o objeto mais distante que jamais vimos com um alto grau de confiança", afirmou Wei Zheng, um dos pesquisadores que estudou a imagem e cientista da Universidade Johns Hopkins de Baltimore.
Zheng garantiu que este tipo de imagem vai permitir estudar como se deu a passagem da "idade escura" do cosmos para a outra na qual os materiais originados no "Big Bang" formaram os primeiros corpos celestes.
A janela aberta pelo Hubble, que contou com a ajuda do telescópio espacial Spitzer, mostra uma galáxia jovem, cuja luz viajou mais de 13 bilhões de anos até chegar aos sensores dos dois observatórios orbitais da Nasa.
Esse feixe de luz é uma galáxia formada quando o universo contava com apenas 3,6% da sua idade atual.
Para detectar uma galáxia tão distante, cujas ondas no espectro eletromagnético vão ampliando sua longitude até serem dificilmente detectáveis, os cientistas foram ajudados pelo efeito da lente gravitacional, no qual um corpo em massa interposto entre objeto e observador desvia e concentra a luz incidente.
Este efeito, descoberto por Albert Einstein, foi possível devido à presença de uma nuvem de galáxias entre a Terra e a luz distante detectada, que graças a este fenômeno teve sua magnitude aumentada em 15 vezes.
Os pesquisadores acreditam que o que agora podemos ver na Terra é uma galáxia que tinha 200 milhões de anos e representava apenas 1% da massa da Via Láctea, por existir nos primeiros estágios do universo, quando quase não havia luz.
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