Nasa confirma que sonda Voyager 1 saiu do sistema solar
Washington, 12 set (EFE).- A sonda Voyager 1, da agência espacial americana (Nasa), se tornou o primeiro objeto feito pelo homem a entrar no espaço interestelar e abandonar o sistema solar, informou nesta quinta-feira o órgão.
Os cientistas explicaram que a nave espacial não tripulada cruzou a fronteira magnética que separa o Sol, os planetas do sistema solar e o vento solar do resto da galáxia.
O anúncio foi feito mais de 36 anos depois de a nave espacial não tripulada começar a viagem que deu à humanidade as primeiras imagens em primeiro plano de Júpiter e Saturno antes de se dirigir ao espaço profundo.
"Ao sair da heliosfera e se estabelecer nos mares cósmicos entre as estrelas, a Voyager se uniu a outros eventos históricos de exploração como a primeira circunavegação da Terra e os primeiros passos na Lua", disse Ed Stone, cientista chefe da missão.
"Estamos em uma nova região do espaço, onde nada nunca esteve antes", enfatizou. Segundo a Nasa, a Voyager 1 está atualmente a 18,8 bilhões de quilômetros da Terra.
As especulações de que a sonda tinha saído do sistema solar se repetiram nos últimos anos, mas só hoje a Nasa confirmou que as provas magnéticas permitem afirmar com segurança que a nave superou a barreira do alcance solar.
Em março, vários cientistas de fora da agência apresentaram dados na revista "Science" argumentando que a sonda tinha chegado ao espaço interestelar em 25 de agosto do ano passado, mas Stone alertou que ainda era preciso detectar certas mudanças no campo magnético para confirmar a informação.
A heliosfera, essa região pela qual transitava até há um ano a Voyager 1, é uma enorme massa de partículas solares que envolve os planetas e os protege da radiação galáctica, enquanto agora, no exterior dela é um espaço escuro e frio entre as estrelas.
As naves gêmeas, Voyager 1 e Voyager 2, foram lançadas em 1977 para uma primeira missão. O objetivo da 1 era explorar Júpiter e Saturno, e a Voyager 2 viajou para Urano e Netuno, antes de continuar sua exploração dos limites da influência do sol.
As duas naves continuaram emitindo dados regulares, até que em 25 de agosto do ano passado, a Voyager 1 indicou uma queda brusca das partículas carregadas de energia que são produzidas dentro da heliosfera.
Em consequência, os cientistas esperavam que a direção do campo magnético no espaço confirmasse a saída da nave do sistema solar, o que não aconteceu de maneira imediata.
"A equipe Voyager precisava de tempo para analisar as provas e dar sentido a elas. Mas agora podemos responder à pergunta que todos estavam esperando: Já chegamos? Sim, chegamos", concluiu Stone.
Os cientistas explicaram que a nave espacial não tripulada cruzou a fronteira magnética que separa o Sol, os planetas do sistema solar e o vento solar do resto da galáxia.
O anúncio foi feito mais de 36 anos depois de a nave espacial não tripulada começar a viagem que deu à humanidade as primeiras imagens em primeiro plano de Júpiter e Saturno antes de se dirigir ao espaço profundo.
"Ao sair da heliosfera e se estabelecer nos mares cósmicos entre as estrelas, a Voyager se uniu a outros eventos históricos de exploração como a primeira circunavegação da Terra e os primeiros passos na Lua", disse Ed Stone, cientista chefe da missão.
"Estamos em uma nova região do espaço, onde nada nunca esteve antes", enfatizou. Segundo a Nasa, a Voyager 1 está atualmente a 18,8 bilhões de quilômetros da Terra.
As especulações de que a sonda tinha saído do sistema solar se repetiram nos últimos anos, mas só hoje a Nasa confirmou que as provas magnéticas permitem afirmar com segurança que a nave superou a barreira do alcance solar.
Em março, vários cientistas de fora da agência apresentaram dados na revista "Science" argumentando que a sonda tinha chegado ao espaço interestelar em 25 de agosto do ano passado, mas Stone alertou que ainda era preciso detectar certas mudanças no campo magnético para confirmar a informação.
A heliosfera, essa região pela qual transitava até há um ano a Voyager 1, é uma enorme massa de partículas solares que envolve os planetas e os protege da radiação galáctica, enquanto agora, no exterior dela é um espaço escuro e frio entre as estrelas.
As naves gêmeas, Voyager 1 e Voyager 2, foram lançadas em 1977 para uma primeira missão. O objetivo da 1 era explorar Júpiter e Saturno, e a Voyager 2 viajou para Urano e Netuno, antes de continuar sua exploração dos limites da influência do sol.
As duas naves continuaram emitindo dados regulares, até que em 25 de agosto do ano passado, a Voyager 1 indicou uma queda brusca das partículas carregadas de energia que são produzidas dentro da heliosfera.
Em consequência, os cientistas esperavam que a direção do campo magnético no espaço confirmasse a saída da nave do sistema solar, o que não aconteceu de maneira imediata.
"A equipe Voyager precisava de tempo para analisar as provas e dar sentido a elas. Mas agora podemos responder à pergunta que todos estavam esperando: Já chegamos? Sim, chegamos", concluiu Stone.
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