Brasil pode ser referência em bioeconomia, diz pesquisa da CNI
São Paulo, 23 out (EFE).- O Brasil pode se tornar referência em bioeconomia pelo seu potencial industrial e ecológico, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada durante o 3º Fórum de Bioeconomia, realizado nesta quinta-feira, em São Paulo.
Apesar do consenso em relação a este potencial, o estudo revela que o país ainda não aproveita de maneira "eficaz" a produção industrial para movimentar o setor de bioeconomia.
"Estamos lidando sobretudo com o pioneirismo" disse à Agência Efe Bernardo Gradin, presidente da GranBio e representante da CNI.
De acordo com a pesquisa, muitas vezes algumas áreas ficam limitadas a um marco regulatório inadequado, como é o caso dos biocombustíveis, o que pode barrar o desenvolvimento dos projetos.
Grandin também ressaltou a importância de fazer com que os projetos "saiam dos laboratórios e cheguem a uma escala industrial" mas para isso, seria necessário "um marco que proteja o direito à propriedade intelectual".
No país, a medida provisória (MP) de 2001, que substitui a função de um marco regulatório, foi considerada "péssima" para impulsionar o desenvolvimento da bioeconomia no Brasil por 11,9% dos entrevistados; 28% acreditam que ela seja regular, e o número tende a zero quando a qualificação é "ótima".
Para os organizadores do Fórum, a iniciativa se torna importante para fomentar debates que tratem das leis, decretos e normas para o setor, além de ajudar na avaliação das oportunidades de negócios.
De acordo com a assessoria da CNI, uma pesquisa da Organização de Cooperação de Desenvolvimento Econômico prevê que a biotecnologia industrial pode movimentar 300 bilhões de euros (R$ 750 bilhões) em 2030, para o mercado que for o maior em biocombustíveis e na produção de bioplásticos no ano previsto.
A pesquisa também tratou de temas como investimentos em bioeconomia, os principais obstáculos a serem superados e as vantagens e desvantagens da indústria.
Apesar do consenso em relação a este potencial, o estudo revela que o país ainda não aproveita de maneira "eficaz" a produção industrial para movimentar o setor de bioeconomia.
"Estamos lidando sobretudo com o pioneirismo" disse à Agência Efe Bernardo Gradin, presidente da GranBio e representante da CNI.
De acordo com a pesquisa, muitas vezes algumas áreas ficam limitadas a um marco regulatório inadequado, como é o caso dos biocombustíveis, o que pode barrar o desenvolvimento dos projetos.
Grandin também ressaltou a importância de fazer com que os projetos "saiam dos laboratórios e cheguem a uma escala industrial" mas para isso, seria necessário "um marco que proteja o direito à propriedade intelectual".
No país, a medida provisória (MP) de 2001, que substitui a função de um marco regulatório, foi considerada "péssima" para impulsionar o desenvolvimento da bioeconomia no Brasil por 11,9% dos entrevistados; 28% acreditam que ela seja regular, e o número tende a zero quando a qualificação é "ótima".
Para os organizadores do Fórum, a iniciativa se torna importante para fomentar debates que tratem das leis, decretos e normas para o setor, além de ajudar na avaliação das oportunidades de negócios.
De acordo com a assessoria da CNI, uma pesquisa da Organização de Cooperação de Desenvolvimento Econômico prevê que a biotecnologia industrial pode movimentar 300 bilhões de euros (R$ 750 bilhões) em 2030, para o mercado que for o maior em biocombustíveis e na produção de bioplásticos no ano previsto.
A pesquisa também tratou de temas como investimentos em bioeconomia, os principais obstáculos a serem superados e as vantagens e desvantagens da indústria.
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