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Módulo Philae começa 2 de seus experimentos em cometa

Em Berlim

14/11/2014 09h18

O módulo Philae começou a enviar dados de dois dos experimentos que conseguiu iniciar sobre o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, no qual aterrissou na quarta-feira (12) após separar-se da sonda-mãe Rosetta.

Segundo informou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) nas redes sociais, durante a noite começaram a funcionar os sensores projetados para estudar a densidade e as propriedades térmicas e mecânicas da superfície do cometa (Mupus, em inglês).

Também foi iniciado o espectômetro APXS, que deve detectar partículas alfa e raios-X para coletar informação sobre a composição elementar da superfície.

A ESA deve dar os últimos detalhes sobre o estado da missão hoje às 13h GMT (11h de Brasília).

Ontem, a agência confirmou que o módulo Philae recebe poucas horas de luz solar para carregar seus painéis com energia suficiente para continuar nos próximos dias os testes científicos previstos.

O módulo, apoiado na superfície com duas de suas patas e com a terceira no ar, leva uma bateria que lhe dá autonomia energética de até dois dias e depois o que lhe resta de vida útil dependerá dos painéis solares.

A ESA esperava que o Philae tivesse entre seis e sete horas de luz solar por dia, mas só recebe uma hora e meia.

O módulo, que mantém sem problemas sua comunicação com a nave Rosetta durante as horas nas quais esta tem visibilidade, já enviou as primeiras imagens do cometa.

O Philae se comunica através da Rosetta e os sinais que enviam chegam à Terra 28 minutos depois, porque viajam à velocidade da luz e as naves se encontram a uma distância de 511 milhões de quilômetros.