Philae volta a "dormir" sobre superfície de cometa por falta de bateria
Paris, 15 nov (EFE).- O módulo Philae, primeiro artefato humano a aterrissar em um cometa, "voltou a dormir" sobre a superfície do asteroide por falta de bateria, sem que se saiba se poderá voltar a despertar ou mesmo quando.
"Com suas baterias esgotadas e sem suficiente luz solar para recarregá-las, o Philae entrou em "modo repouso" para um silêncio potencialmente longo", explicou neste sábado a Agência Espacial Europeia (ESA).
Antes de entrar neste estado, que representa que todos os seus instrumentos e a maioria de seus sistemas fiquem desligados, o módulo conseguiu transmitir valiosos dados científicos sobre o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, explicou o chefe da missão Rosetta, Stefan Ulamec.
Ele disse que o módulo funcionou "magnificamente sob duras condições", por isso se mostrou "orgulhoso pelo incrível sucesso científico" que representou.
O contato foi perdido à 0h36 GMT (22h36 de sexta-feira em Brasília), pouco antes da perda de comunicação que já estava prevista em qualquer caso, porque a sonda Rosetta, da qual Philae foi lançado em direção ao cometa, orbita agora fora de seu alcance.
"A partir de agora, não será possível contato algum, a menos que os painéis solares de Philae recebam suficiente luz solar para gerar a energia necessária para despertá-lo", reiterou a ESA.
A agência realizou ontem à noite uma manobra de "elevação e giro" de seu trem de pouso para tentar fazer com que o módulo possa receber melhor os raios solares e alimentar assim suas baterias.
Se esses esforços vão surtir efeito poderá se saber na manhã de hoje, quando Rosetta voltará a estabelecer comunicação com seu módulo.
Após uma viagem de 511 milhões de quilômetros desde a Terra, o módulo pousou há três dias no asteroide, não no local previsto, mas em uma região escura e rochosa que não lhe permitiu carregar as baterias.
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