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Tufão Goni deixa 20 feridos e cancela 300 voos no Japão

Postes e linhas de transmissão de energia foram danificados na cidade de Saga, no Japão, devido aos fortes ventos causados pelo tufão Goni - Kyodo/Reuters
Postes e linhas de transmissão de energia foram danificados na cidade de Saga, no Japão, devido aos fortes ventos causados pelo tufão Goni Imagem: Kyodo/Reuters

Em Tóquio

25/08/2015 01h15

O forte tufão Goni deixou 20 feridos e fez que 300 voos fossem cancelados em sua passagem pelo sudoeste do Japão entre segunda-feira e hoje (25), assim como interrupções nos trens de alta velocidade e na provisão de energia elétrica para meio milhão de casas.

Às 11h45 (horário local, 23h45 de segunda-feira em Brasília), o Goni estava a cerca de 200 quilômetros ao norte da cidade de Fukuoka, na ilha de Kyushu (sul), e se afastava em direção nordeste desde o arquipélago japonês, segundo a Agência Meteorológica japonesa (JMA, na sigla em inglês).

O Goni, 15º tufão de 2015 no Pacífico e de intensidade "forte" em sua passagem pelo Japão, ainda mantém em estado de alerta grande parte das regiões do sul e do oeste do país asiático, devido ao risco de fortes chuvas, inundações, deslizamentos de terra e ventos de até 180 km/h.

O fenômeno meteorológico deixou temporariamente sem luz 470 mil famílias na região de Kyushu, segundo informou a companhia elétrica Kyushu Electric Power, e as autoridades locais recomendaram a evacuação de milhares de moradores.

Cerca de 300 voos foram cancelados no sudoeste do país, a maioria deles procedentes ou destinados a Kyushu, enquanto grande parte dos trens de alta velocidade (Shinkansen) e de linhas locais que conectam esta região com outras do país sofreram atrasos ou interrupções.

Além disso 20 pessoas ficaram feridas, a maioria delas devido a veículos que foram tombados ou arrastados pelos fortes golpes de vento, segundo informou a agência local "Kyodo".

O tufão também trouxe uma quantidade recorde de precipitações no monte Unzen, em Nagasaki (sudoeste), onde se registraram 134,5 milímetros por hora, assinalou a Agência Meteorológica japonesa.