Hormônio que estimula empatia pode ser usado para tratar autismo
Washington, 21 jan (EFE).- Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos localizou o hormônio que estimula a empatia em animais, abrindo uma nova linha de pesquisa para o tratamento de doenças de transtorno da personalidade em humanos, como o autismo, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista "Science".
Além do autismo, o avanço dos pesquisadores da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), pode ser aplicado à esquizofrenia.
Provar que os animais são sensíveis às emoções dos demais seres vivos e capazes de controlá-las era a hipótese dos cientistas quando o estudo teve início. A pesquisa demonstrou, efetivamente, que eles realizam ações por empatia e não só para saciar suas próprias necessidades egoístas.
O inesperado para a equipe que fez o trabalho, porém, foi conseguir ir além na pesquisa em um curto período de tempo e conseguir identificar o hormônio que causa o impulso emocional.
"Os mais complexos traços humanos se originam em processos cerebrais fundamentais, que se encontram também em outras espécies", explicou Larry Young, um dos principais autores do estudo.
O experimento foi realizado com uma espécie de camundongos capazes de identificar os laços entre pais e filhos, mantendo relações monogâmicas para toda a vida.
O estudo demonstrou, pela primeira vez, o comportamento de consolação em roedores, terminando assim com a crença de que os humanos são os únicos seres empáticos.
A consolação foi considerada pelos cientistas da Universidade de Emory como o "contato dirigido a um indivíduo para acalmá-lo". Quando um camundongo detectava a aflição, angústia ou medo em outros de seus companheiros, se aproximava e se esfregava perto dele para consolá-lo, da mesma forma que um humano abraça ou beija.
Estabelecida a lógica, os pesquisadores se dedicaram a alterar o hormônio da empatia para comprovar que, ao estimulá-la, os comportamentos empáticos aumentam e, se bloqueado, desaparecem.
Por isso, além dos sentimentos animais, os neurologistas focarão agora em aplicações válidas das descobertas para os humanos, como o tratamento de doenças psiquiátricas.
"Temos a oportunidade de explorar com detalhes os mecanismos neurais que enfatizam as respostas empáticas", disse Young.
O estudo rejeita a concepção que a empatia implique mecanismos cerebrais muito complexos, razão pela qual animais mais simples que os primatas são capazes de experimentar esse sentimento.
Por outro lado, relaciona diretamente a consolação com os cuidados maternais recebidos no início da vida, que ficam gravadas nos cérebros dos animais.
Além do autismo, o avanço dos pesquisadores da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), pode ser aplicado à esquizofrenia.
Provar que os animais são sensíveis às emoções dos demais seres vivos e capazes de controlá-las era a hipótese dos cientistas quando o estudo teve início. A pesquisa demonstrou, efetivamente, que eles realizam ações por empatia e não só para saciar suas próprias necessidades egoístas.
O inesperado para a equipe que fez o trabalho, porém, foi conseguir ir além na pesquisa em um curto período de tempo e conseguir identificar o hormônio que causa o impulso emocional.
"Os mais complexos traços humanos se originam em processos cerebrais fundamentais, que se encontram também em outras espécies", explicou Larry Young, um dos principais autores do estudo.
O experimento foi realizado com uma espécie de camundongos capazes de identificar os laços entre pais e filhos, mantendo relações monogâmicas para toda a vida.
O estudo demonstrou, pela primeira vez, o comportamento de consolação em roedores, terminando assim com a crença de que os humanos são os únicos seres empáticos.
A consolação foi considerada pelos cientistas da Universidade de Emory como o "contato dirigido a um indivíduo para acalmá-lo". Quando um camundongo detectava a aflição, angústia ou medo em outros de seus companheiros, se aproximava e se esfregava perto dele para consolá-lo, da mesma forma que um humano abraça ou beija.
Estabelecida a lógica, os pesquisadores se dedicaram a alterar o hormônio da empatia para comprovar que, ao estimulá-la, os comportamentos empáticos aumentam e, se bloqueado, desaparecem.
Por isso, além dos sentimentos animais, os neurologistas focarão agora em aplicações válidas das descobertas para os humanos, como o tratamento de doenças psiquiátricas.
"Temos a oportunidade de explorar com detalhes os mecanismos neurais que enfatizam as respostas empáticas", disse Young.
O estudo rejeita a concepção que a empatia implique mecanismos cerebrais muito complexos, razão pela qual animais mais simples que os primatas são capazes de experimentar esse sentimento.
Por outro lado, relaciona diretamente a consolação com os cuidados maternais recebidos no início da vida, que ficam gravadas nos cérebros dos animais.
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