Coreia do Norte ignora comunidade internacional e lança foguete espacial
Redação Central, 7 fev (EFE).- A Coreia do Norte ignorou as chamadas da comunidade internacional e efetuou na madrugada deste domingo um novo lançamento de um foguete espacial, que é considerado como um teste de mísseis encoberto.
A China, maior aliado da Coreia do Norte, "lamentou" que o regime de Kim Jong-un tenha efetuado o lançamento e, em um breve comunicado da agência oficial "Xinhua", lembra que resoluções do Conselho de Segurança da ONU proíbem Pyongyang de realizar teste com tecnologia de mísseis.
A reação de Pequim é muito menos firme que a dos Estados Unidos, que garantiu que tomará "todas as medidas necessárias", apesar do presidente da China, Xi Jinping, ter reafirmado em conversa telefônica com seu colega, Barack Obama, o compromisso com a desnuclearização da Coreia do Norte, informou no sábado a televisão estatal "CCTV".
Além de Obama, Xi manteve outra conversa telefônica com sua colega sul-coreana, Park Geun-hye, para discutir a situação na península.
A presidente Park Geun-hye pediu ao Conselho de Segurança da ONU que aplique "duras sanções" ao país vizinho. "A Coreia do Norte perpetrou uma provocação inaceitável", afirmou.
O governo sul-coreano anunciou também que começará as negociações com os Estados Unidos para a instalação do escudo antimísseis THAAD, um polêmico e caro projeto que até agora permanecia estagnado, em parte devido à oposição da China ao considerar que pode ser alvo de espionagem por seu avançado sistema de radares.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, rotulou de "profundamente lamentável" a ação por violar as relações do Conselho de Segurança.
Ban, de nacionalidade sul-coreana, reiterou em comunicado divulgado pela ONU sua chamada à Coreia do Norte para que detenha "suas ações provocadoras" e volte ao cumprimento de suas obrigações internacionais.
De "míope" foi qualificada a política norte-coreana pela Rússia, que pediu a Pyongyang que cumpra com as resoluções da ONU.
O Reino Unido mostrou sua disposição a "trabalhar com nossos aliados e parceiros para assegurar que haverá uma resposta contundente se a Coreia do Norte seguir violando estas resoluções" e afirmou que "atos como este só servirão para isolar mais o país".
"Uma reação rápida e severa" do Conselho de Segurança da ONU foi solicitada pelo presidente francês, François Hollande, que denunciou o lançamento "com a maior firmeza".
O governo espanhol afirmou que, em sua condição de membro do Conselho de Segurança, está firmemente comprometido com o resto da comunidade internacional para dar uma resposta rápida e severa a este novo vulneração por Coreia do Norte da legalidade internacional.
O Conselho de Segurança da ONU já trabalha em novas sanções contra o país comunista desde que este realizou seu quarto teste nuclear em 6 de janeiro.
Especialistas da Coreia do Sul estimam que o projétil lançado pela Coreia do Norte poderia ter um alcance de mais de 10 mil quilômetros, uma distância maior da que separa a península da Coreia do território continental dos Estados Unidos.
A operação de lançamento foi supervisada pelo líder norte-coreano Kim Jong-un, segundo mostrou a televisão estatal norte-coreana (KCTV), que qualificou o lançamento como "um sucesso".
A China, maior aliado da Coreia do Norte, "lamentou" que o regime de Kim Jong-un tenha efetuado o lançamento e, em um breve comunicado da agência oficial "Xinhua", lembra que resoluções do Conselho de Segurança da ONU proíbem Pyongyang de realizar teste com tecnologia de mísseis.
A reação de Pequim é muito menos firme que a dos Estados Unidos, que garantiu que tomará "todas as medidas necessárias", apesar do presidente da China, Xi Jinping, ter reafirmado em conversa telefônica com seu colega, Barack Obama, o compromisso com a desnuclearização da Coreia do Norte, informou no sábado a televisão estatal "CCTV".
Além de Obama, Xi manteve outra conversa telefônica com sua colega sul-coreana, Park Geun-hye, para discutir a situação na península.
A presidente Park Geun-hye pediu ao Conselho de Segurança da ONU que aplique "duras sanções" ao país vizinho. "A Coreia do Norte perpetrou uma provocação inaceitável", afirmou.
O governo sul-coreano anunciou também que começará as negociações com os Estados Unidos para a instalação do escudo antimísseis THAAD, um polêmico e caro projeto que até agora permanecia estagnado, em parte devido à oposição da China ao considerar que pode ser alvo de espionagem por seu avançado sistema de radares.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, rotulou de "profundamente lamentável" a ação por violar as relações do Conselho de Segurança.
Ban, de nacionalidade sul-coreana, reiterou em comunicado divulgado pela ONU sua chamada à Coreia do Norte para que detenha "suas ações provocadoras" e volte ao cumprimento de suas obrigações internacionais.
De "míope" foi qualificada a política norte-coreana pela Rússia, que pediu a Pyongyang que cumpra com as resoluções da ONU.
O Reino Unido mostrou sua disposição a "trabalhar com nossos aliados e parceiros para assegurar que haverá uma resposta contundente se a Coreia do Norte seguir violando estas resoluções" e afirmou que "atos como este só servirão para isolar mais o país".
"Uma reação rápida e severa" do Conselho de Segurança da ONU foi solicitada pelo presidente francês, François Hollande, que denunciou o lançamento "com a maior firmeza".
O governo espanhol afirmou que, em sua condição de membro do Conselho de Segurança, está firmemente comprometido com o resto da comunidade internacional para dar uma resposta rápida e severa a este novo vulneração por Coreia do Norte da legalidade internacional.
O Conselho de Segurança da ONU já trabalha em novas sanções contra o país comunista desde que este realizou seu quarto teste nuclear em 6 de janeiro.
Especialistas da Coreia do Sul estimam que o projétil lançado pela Coreia do Norte poderia ter um alcance de mais de 10 mil quilômetros, uma distância maior da que separa a península da Coreia do território continental dos Estados Unidos.
A operação de lançamento foi supervisada pelo líder norte-coreano Kim Jong-un, segundo mostrou a televisão estatal norte-coreana (KCTV), que qualificou o lançamento como "um sucesso".
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