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Militares vão combater mosquito da dengue e atender pacientes no Rio, diz ministro

Da Agência Brasil<br>Em Brasília

25/03/2008 16h16

As Forças Armadas vão agir em duas frentes para o combate à dengue no Rio de Janeiro, explicou nesta terça-feira o ministro da Defesa, Nelson Jobim. A primeira delas será o auxílio à identificação e limpeza de focos do mosquito Aedes aegypti. A segunda, diagnóstico e atendimento prévio dos pacientes em barracas de campanha.

"Estas foram as duas definições até o momento. E é evidente que os militares cumprirão na linha que for definida pelo ministro Temporão", declarou Jobim.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, também informou sobre a parceria entre os dois ministérios e declarou, durante o lançamento do Plano Nacional de Enfrentamento à Aids e às DSTs hoje, que as barracas de campanha não serão improvisadas.

Barraca não é um termo muito estimulante, mas são espaços muito confortáveis com cadeiras e ar condicionado, onde enfermeiros e médicos estarão atendendo às pessoas. Não serão pontos de acesso, nós teremos um sistema em que as pessoas nos hospitais, prontos-socorros, centros e unidades de saúde vão ser avaliadas por equipes volantes que vão selecionar os casos que necessitam de um cuidado imediato", disse Temporão.

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Jobim também alegou que não está definido quantos homens vão ser disponibilizados pelo ministério da defesa para trabalhar no combate à doença no Rio, mas estimou o número entre 300 e 400.

O ministro da Defesa acrescentou ainda que não faz "juízo político do problema" e que as forças estão em contato direto com o gabinete de crise do ministério da saúde, seguindo orientações de Temporão.

Já o ministro da Saúde garantiu que o gabinete de crise estará reunido entre hoje e amanhã para definir como serão feitas as ações em conjunto com as Forças Armadas para ganhar tempo e diminuir a população de mosquitos.