Brasil e Índia são os países com melhor atitude ambiental, segundo pesquisa
O Brasil obteve, ao lado da Índia, a melhor pontuação em um novo índice que avalia o comportamento dos consumidores em relação ao ambiente, elaborado pela National Geographic Society, em conjunto com o instituto de pesquisas GlobeScan.
O indicador, chamado "Greendex 2008: as escolhas do consumidor e o ambiente", foi feito a partir de entrevistas com 14 mil consumidores de 14 países.
O levantamento avaliou o tipo de habitação, os gastos energéticos, a alimentação e os transportes. Também foram analisados progressos individuais em matéria de conservação, redução do lixo e proteção dos recursos naturais.
Hábitos do brasileiro
Pesou no desempenho do Brasil na pesquisa o consumo menos freqüente de aquecedores de ar e de água quente nas residências. Também foi detectado o uso em maior escala de energias renováveis, como biocombustíveis e biomassa, além do consumo mais baixo de equipamentos como máquinas de lavar louça e cortar grama.
O país também teve se saiu bem em relação ao uso de transportes públicos e carros compactos, que gastam menos combustível.
O Brasil só não teve bom desempenho no item "comida". Apesar do alto consumo de alimentos cultivados no próprio país, o brasileiro é um dos que mais come carne entre os participantes: 16% consomem todos os dias e 62%, várias vezes na semana.
Curiosamente, diz a pesquisa, muitos brasileiros não sabem que a carne é o tipo de alimento que envolve maior gasto de água no processo produtivo. Metade dos entrevistados respondeu incorretamente que os vegetais em folhas são os itens que provocam maior gasto de água.
Sessenta por cento dos brasileiros consultados afirmaram se preocupar muito com problemas ambientais e acredutar que o aquecimento global vai piorar sua qualidade de vida (64%).
Desenvolvimento
A China, com 56,1 pontos, é a terceira melhor classificada. Em seguida, vêm México (54,3%), Hungria (53,2%) e Rússia (52,4%). Os Estados Unidos estão no final da tabela, com 44,9 pontos, não muito atrás da França (48,7), país europeu com pior pontuação, e do Canadá (48,5%).
Os autores do estudo acreditam que, apesar de o trabalho revelar uma maior consciência ambiental por parte dos países menos desenvolvidos, a classificação pode se alterar na medida em que as condições econômicas dos consumidores desses países melhorarem.
*Com informações da Agência Lusa
O indicador, chamado "Greendex 2008: as escolhas do consumidor e o ambiente", foi feito a partir de entrevistas com 14 mil consumidores de 14 países.
O levantamento avaliou o tipo de habitação, os gastos energéticos, a alimentação e os transportes. Também foram analisados progressos individuais em matéria de conservação, redução do lixo e proteção dos recursos naturais.
| VILÃO INSUSPEITO |
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O país também teve se saiu bem em relação ao uso de transportes públicos e carros compactos, que gastam menos combustível.
O Brasil só não teve bom desempenho no item "comida". Apesar do alto consumo de alimentos cultivados no próprio país, o brasileiro é um dos que mais come carne entre os participantes: 16% consomem todos os dias e 62%, várias vezes na semana.
Curiosamente, diz a pesquisa, muitos brasileiros não sabem que a carne é o tipo de alimento que envolve maior gasto de água no processo produtivo. Metade dos entrevistados respondeu incorretamente que os vegetais em folhas são os itens que provocam maior gasto de água.
Sessenta por cento dos brasileiros consultados afirmaram se preocupar muito com problemas ambientais e acredutar que o aquecimento global vai piorar sua qualidade de vida (64%).
Desenvolvimento
A China, com 56,1 pontos, é a terceira melhor classificada. Em seguida, vêm México (54,3%), Hungria (53,2%) e Rússia (52,4%). Os Estados Unidos estão no final da tabela, com 44,9 pontos, não muito atrás da França (48,7), país europeu com pior pontuação, e do Canadá (48,5%).
Os autores do estudo acreditam que, apesar de o trabalho revelar uma maior consciência ambiental por parte dos países menos desenvolvidos, a classificação pode se alterar na medida em que as condições econômicas dos consumidores desses países melhorarem.
*Com informações da Agência Lusa
