Doenças do coração são a principal causa de morte de homens no país
Embora as mulheres sejam a maioria na população brasileira, a taxa de mortalidade entre os homens é maior. É o que mostra a análise das mortes registradas em 2005 pelo Ministério da Saúde e publicadas nesta quinta-feira, em Brasília. Segundo o levantamento, mais de 1 milhão de pessoas morreram naquele ano, sendo 582 mil, ou 57,8% do total, do sexo masculino.
As doenças isquêmicas do coração, como o infarto, foram a principal causa de morte entre os homens. Dos 582 mil óbitos registrados, 49 mil foram atribuídas a esse tipo de enfermidade. Em seguida, aparecem as doenças cerebrovasculares, como o derrame, que matou 45 mil homens em 2005. A terceira causa são os homicídios, responsáveis por 43 mil mortes.
Na comparação com 1980, os dados revelam que há uma tendência de queda nas taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, embora esta ainda seja a maior ameaça. Por outro lado, o risco de morte por câncer e causas violentas vem aumentando.
Em 2005, houve 47,2 mortes por homicídios a cada grupo de 100 mil homens, contra 23,4 em 1980, ou seja, mais que o dobro. A taxa de mortalidade relativa a câncer de próstata teve aumento de 95% no mesmo período.
O levantamento mostra, também, que a mortalidade por diabetes mais que dobrou nas últimas três décadas.
O estudo apresentado pelo Ministério da Saúde também inclui uma análise das internações registradas em 2006 na rede pública. Os homens foram maioria - ou 52,9% do total. Manifestações de violência e transtornos mentais foram as principais causas de internação masculina.
As doenças isquêmicas do coração, como o infarto, foram a principal causa de morte entre os homens. Dos 582 mil óbitos registrados, 49 mil foram atribuídas a esse tipo de enfermidade. Em seguida, aparecem as doenças cerebrovasculares, como o derrame, que matou 45 mil homens em 2005. A terceira causa são os homicídios, responsáveis por 43 mil mortes.
Na comparação com 1980, os dados revelam que há uma tendência de queda nas taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, embora esta ainda seja a maior ameaça. Por outro lado, o risco de morte por câncer e causas violentas vem aumentando.
Em 2005, houve 47,2 mortes por homicídios a cada grupo de 100 mil homens, contra 23,4 em 1980, ou seja, mais que o dobro. A taxa de mortalidade relativa a câncer de próstata teve aumento de 95% no mesmo período.
O levantamento mostra, também, que a mortalidade por diabetes mais que dobrou nas últimas três décadas.
O estudo apresentado pelo Ministério da Saúde também inclui uma análise das internações registradas em 2006 na rede pública. Os homens foram maioria - ou 52,9% do total. Manifestações de violência e transtornos mentais foram as principais causas de internação masculina.
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