Aids dobrou em brasileiros com mais de 50 anos na última década
O número de brasileiros portadores do vírus HIV com mais de cinqüenta anos passou de 7,5 para cada mil habitantes, em 1996, para 15,7 em 2006. Os dados foram divulgados nesta terça-feira em Brasília pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
O aumento foi maior entre as mulheres, que partiram de 3,7 casos para cada 100 mil habitantes, em 1996, para 20,6 em 2006.
A incidência, porém, ainda é maior no sexo masculino. Atualmente ela é de 20,6 casos para cada 100 mil habitantes.
Segundo Mariângela Simão, diretora do programa nacional de DST e Aids, existe uma falsa proteção para as pessoas n essa faixa etária. "Quando esse grupo começou, não tinha Aids. As novas gerações já são bombardeadas com informação" diz ela.
O aumento da expectativa de vida e o advento de medicações que contribuem para prolongar a vida sexual também foram apontadas por ela como fatores para este aumento.
Nesta faixa etária, há uma maior incidência nas regiões sul e sudeste. De acordo com Mariângela, isso se explica porque a AIDS chegou ao Brasil por estas regiões. "É uma epidêmia mais velha".
Campanha
Em resposta aos dados negativos, o ministro lançou a campanha "Clube dos Enta", que visa conscientizar as pessoas de mais de cinqüenta anos para a importância de usar camisinha. Ela deve ser veiculada na TV, Internet, Rádio e mídia impressa.
"Pessoal fica fantasiando que coroa não transa, que só fica fazendo tricô e jogando baralho" disse Temporão, lembrando que até hoje as campanhas eram focados num público mais jovem.
Somente 22,3% com mais de cinqüenta anos dizem utilizar preservativos nessa idade. Segundo Temporão, o homem define mais se vai ou não haver o uso de preservativo nessa faixa etária e por isso a campanha será inicialmente focada no sexo masculino. No Carnaval, deve ser lançada uma campanha focada nas mulheres dessa faixa etária.
O aumento foi maior entre as mulheres, que partiram de 3,7 casos para cada 100 mil habitantes, em 1996, para 20,6 em 2006.
A incidência, porém, ainda é maior no sexo masculino. Atualmente ela é de 20,6 casos para cada 100 mil habitantes.
Segundo Mariângela Simão, diretora do programa nacional de DST e Aids, existe uma falsa proteção para as pessoas n essa faixa etária. "Quando esse grupo começou, não tinha Aids. As novas gerações já são bombardeadas com informação" diz ela.
O aumento da expectativa de vida e o advento de medicações que contribuem para prolongar a vida sexual também foram apontadas por ela como fatores para este aumento.
Nesta faixa etária, há uma maior incidência nas regiões sul e sudeste. De acordo com Mariângela, isso se explica porque a AIDS chegou ao Brasil por estas regiões. "É uma epidêmia mais velha".
Campanha
Em resposta aos dados negativos, o ministro lançou a campanha "Clube dos Enta", que visa conscientizar as pessoas de mais de cinqüenta anos para a importância de usar camisinha. Ela deve ser veiculada na TV, Internet, Rádio e mídia impressa.
"Pessoal fica fantasiando que coroa não transa, que só fica fazendo tricô e jogando baralho" disse Temporão, lembrando que até hoje as campanhas eram focados num público mais jovem.
Somente 22,3% com mais de cinqüenta anos dizem utilizar preservativos nessa idade. Segundo Temporão, o homem define mais se vai ou não haver o uso de preservativo nessa faixa etária e por isso a campanha será inicialmente focada no sexo masculino. No Carnaval, deve ser lançada uma campanha focada nas mulheres dessa faixa etária.
