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Perspectiva para criança com câncer atualmente é de 85% de chances de cura

Da Redação

27/11/2008 17h51

A perspectiva para crianças com câncer, em todo o mundo, passou de 85% de mortalidade para 85% de chances de cura nos últimos 30 anos. A boa notícia foi divulgada nesta quinta-feira, Dia Nacional de Combate ao Câncer, pelo Inca (Instituto Nacional do Câncer).

A mudança de perfil, observada pela análise da incidência e mortalidade, sugere uma relação direta com os avanços terapêuticos e com os métodos de diagnóstico precoce, principalmente os registrados durante a década de 70.

Mesmo com tantas campanhas de conscientização contra o cigarro, o número de jovens que decide embarcar no vício é cada vez maior. Mas o que mais assusta os especialistas é a idade em que o tabaco é introduzido na vida dessas crianças. Um levantamento feito pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, com 800 fumantes, em quatro capitais, revelou que a média de idade para começar a fumar é de 13 anos. Leia mais
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Os dados fazem parte da publicação "Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil. Dados dos Registros de Base Populacional e de Mortalidade", lançada hoje em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope).

As informações da publicação apontam para uma queda da mortalidade pela doença, em todo o mundo, nos últimos 30 anos, principalmente em relação às leucemias, que se apresentam como os cânceres mais incidentes na faixa etária dos 0 aos 18 anos. Segundo o trabalho, o perfil da incidência do câncer em crianças e adolescentes no Brasil é semelhante ao observado nos países em desenvolvimento.

No Brasil, excluindo-se as causas externas, o câncer é a principal causa de morte, por doença, na faixa etária de 5 a 18 anos. Em menores de 5 anos, o câncer é uma das dez principais causas de morte. Segundo o Inca e a Sobope, esse cenário é atribuído às atuais políticas de prevenção de outras doenças infantis.
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